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Eixo (Aveiro)

Portugal Eixo 
  Freguesia portuguesa extinta  
Localização no Concelho de Aveiro
Localização no Concelho de Aveiro
Gentílico Eixense
Localização
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Localização de Eixo em Portugal Continental
Mapa de Eixo
Coordenadas 40° 38' N 8° 34' O
município primitivo Aveiro
município (s) atual (is) Aveiro
Freguesia (s) atual (is) Eixo e Eirol
História
Extinção 28 de janeiro de 2013
Características geográficas
Área total 15,99 km²
População total (2011) 5 571 hab.
Densidade 348,4 hab./km²
Outras informações
Orago Santo Isidoro[1]

Eixo foi uma freguesia portuguesa do concelho de Aveiro, com 16,71 quilômetros quadrados de área e 5 571 habitantes (2011). A sua densidade populacional era 333,4 hab/km².

Foi sede de concelho entre o século XII e o século XIX. Era constituído pelas freguesias de Eixo e Requeixo e tinha, em 1801, 5 843 habitantes. Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Fermentelos, Eirol, Nariz e Oliveirinha. Tinha, em 1849, 7 515 habitantes.

Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Eirol, para formar uma nova freguesia denominada Eixo e Eirol da qual é sede.[2]

População

População da freguesia de Eixo[3]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1.663 1.515 1.545 1.617 1.681 1.723 2.076 2.084 2.271 2.551 2.795 3.773 3.749 5.253 5.571

Pelo decreto nº 12.611, de 29 de outubro de 1926, o lugar de Azurva, que pertencia à freguesia de Esgueira, passou a fazer parte desta freguesia

Distribuição da População por Grupos Etários
Ano 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos
2001 961 795 2 881 616 18,3% 15,1% 54,8% 11,7%
2011 899 622 3 200 850 16,1% 11,2% 57,4% 15,3%

Localização

Situada na margem esquerda do Rio Vouga, atravessada pela da EN230, que liga Aveiro a Águeda, dista cerca de 8 km da sede do concelho.

História

Eixo é uma povoação muito antiga, cuja primeira referência conhecida data do ano 1050. Foi concelho por volta dos séculos XII/XIII tendo recebido foral novo de D. Manuel, em 2 de Junho de 1516.

Muitas das actuais freguesias vizinhas pertenciam naquela época à Vila de Eixo.

Foi sede de um almoxarifado, ligado à Casa de Bragança, que aqui possuía os seus celeiros. Ainda hoje existe um edifício que, pelas suas características arquitectónicas, mostra ser de construção muito antiga (apesar da traça original ter sido consideravelmente alterada), conhecido pelo nome de “o celeiro”.

Eixo teve Juiz de Fora até ao ano 1834, cuja alçada se estendia a Ois da Ribeira, Paus e Vilarinho do Bairro.

Foram célebres as suas indústrias de cerâmica, do cobre e do latão. A actividade cerâmica é seguramente antiquíssima: de facto, em 12 de dezembro de 1985, quando se procedia à exploração de saibro, uma máquina colocou a descoberto um forno para a produção de telha e tijolo, datável dos séculos VII/VIII. Mais recentemente, em Dezembro de 1995, um novo engenho com as mesmas características e da mesma época foi encontrado no sítio de Alagoela, aquando da construção de um edifício.

Existem documentos onde se afirma que um escudeiro da princesa Santa Joana refere no seu testamento, de 1555, o fabrico de telha na Vila de Eixo.

Ao que tudo indica, Eixo teve origem em três lugares: a Sul, o lugar de Arrujo; a Norte, Alagoela e Senhora da Graça; e o último, na zona central, onde se encontra a actual Igreja Matriz.

Quanto ao lugar do Arrujo, diz a tradição que uma senhora chamada D. Urraca (que a lenda afirma ter sido rainha), ao passar por esta terra, deu à luz um filho e por tal motivo isentou os seus moradores de certos encargos territoriais. Por isso passaram a chamar ao lugar “Casal de D. Urraca”. O certo é que o foral de 1516 concede o privilégio aos residentes neste sítio (“Póvoa do Arrujo” ou “Casal de D. Urraca”), o que poderá confirmar, até certo ponto, a tradição.

A importância da antiga vila ainda hoje se nota na traça, única no concelho, de muitas das suas casas e na riqueza dos seus mobiliários.

Culminando uma época de considerável desenvolvimento populacional e industrial, e dando satisfação a uma velha aspiração da população, Eixo foi elevada, ou melhor, recuperou a dignidade de Vila em 24 de Agosto de 1989 (Lei n.º 45/89, in DR n.º 194 I série, da mesma data a pgs. 3525).

Património

Referências

  • "A Antiga Vila de Eixo" de Carlos Vidal Coelho de Magalhães
  • "Eixo na História" de Monsenhor João Gonçalves Gaspar
  • "Memória Sobre a Vila de Eixo" de Venâncio Dias de Figueiredo Vieira
  • "A Antiga Freguesia de Eixo e Oliveirinha e a Sua População" de Francisco Messias Trindade Ferreira

Referências

  1. https://www.diocese-aveiro.pt/v2/?page_id=1503
  2. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Consultado em 2 de fevereiro de 2013.
  3. «Portal do INE». www.ine.pt. Consultado em 8 de março de 2020 
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