D. Duarte da Costa | |
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Nascimento | 1505[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]Predefinição:Sem local |
Morte | 1560 (55 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]Predefinição:Sem local |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Administrador colonial |
Assinatura | |
Duarte da Costa (início de 1505 — 1560) foi um nobre e administrador colonial português.
Biografia
Membro do Conselho Real, foi embaixador na corte de Carlos I de Espanha. Foi nomeado como segundo governador-geral do Brasil (1553-1558).
Desembarcou na Bahia em 1553, trazendo uma comitiva de 250 pessoas, entre elas o noviço José de Anchieta, que seria responsável, mais tarde, juntamente com o padre Manuel da Nóbrega, pela fundação do Colégio jesuíta na vila de São Paulo.
Importantes acontecimentos marcaram a sua gestão:
- combateu as tribos indígenas do Recôncavo da Bahia, cujos constantes ataques impediam o progresso das povoações de colonos;
- organizou entradas no sertão para procurar as desejadas riquezas minerais, pois havia delas abundância nas colônias espanholas na região andina;
- o incidente entre o primeiro bispo, D. Pero Fernandes Sardinha e o filho de Duarte da Costa, D. Álvaro da Costa, onde diante das críticas do bispo à agressividade e aos maus costumes de D. Álvaro, a população de Salvador dividiu-se em duas facções: uma favorável a D. Álvaro e ao governador; outra, favorável ao bispo. D. Pero Fernandes que foi chamado a Portugal para dar explicações, mas o seu navio naufragou no litoral de Alagoas, tendo os sobreviventes sido mortos e devorados pelos Caetés;
- fundação do Colégio dos jesuítas na vila de São Paulo (25 de janeiro de 1554);
- invasão da baía de Guanabara, em 1555, pelos franceses, que pretendiam estabelecer uma colônia naquele local (a França Antártica). Como não dispunha de recursos para expulsá-los, o governador nada pôde fazer, sendo preciso esperar a chegada de Mem de Sá.
Em 1574, foi nomeado por D. Sebastião Presidente do Senado da Câmara de Lisboa.
Segundo o Agiologio Lusitano, terá sido o 9.º provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.[1]
Casamento e descendência
D. Duarte da Costa se casou com Maria da Silva, filha de Francisco de Mendonça e de sua mulher D. Leonor de Almeida, filha de D. Francisco de Almeida, Vice-Rei da Índia, e de sua mulher Joana Pereira:
- D. Margarida da Costa (1525-?) Se casou com Duarte de Melo, 5° Senhor de Povolide. Com Descendência;
- D. Álvaro da Costa (1530-?) Se casou com Leonor de Sousa, filha de Fernão Alves de Sousa e Brites de Sousa . Sem Descendência;
- D. Francisco da Costa (1531-?) Se casou com Joana Henriques, filha de Gonçalo Vaz Pinto, 4° Senhor de Ferreiros e Violante Henriques. Com Descendência;
- D. Ana da Costa (1533-?) Se casou com Antônio Moniz Barreto, Governador da Índia Portuguesa. Com Descendência;
- D. João da Costa (1534-1562);
- D. Lourenço da Costa (1535-1562).
Ver também
Referências
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Predefinição:Governadores do Brasil colonial
Precedido por Tomé de Sousa |
Governador do Brasil 1553 — 1558 |
Sucedido por Mem de Sá |
Precedido por Afonso de Albuquerque |
Presidente do Senado da Câmara de Lisboa 1574 — 1575 |
Sucedido por Pedro de Almeida |