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Dōjin

Predefinição:Animangá Predefinição:Nihongo, muitas vezes romanizado como doujin, é um termo geral japonês para um grupo de pessoas ou amigos que compartilham um interesse, atividade, passatempos ou realizações.[1][2][3] Às vezes, a palavra é traduzida para o inglês como clique, fandom, coterie, sociedade ou círculo.[4]

No Japão, o termo é usado para se referir a trabalhos publicados por amadores, incluindo, mas não se limitando a mangá, light novels, guias de fãs, coleções de arte, música e videogames. Alguns artistas profissionais fazem publicações desse tipo para fugir das publicações regulares da indústria e apresentar um papel mais pessoal e menos influenciado pela mídia.

Sociedades literárias

Círculos literários apareceram pela primeira vez no período Meiji, quando grupos de escritores, poetas e romancistas com pensamento semelhante se reuniram e publicaram revistas literárias (muitas das quais ainda são publicadas até os dias atuais). Muitos escritores modernos no Japão vieram desses círculos literários. Um exemplo famoso é Ozaki Koyo, que liderou a sociedade Ken'yūsha de escritores literários que publicou pela primeira vez trabalhos coletados em forma de revista em 1885.

Círculos de mangá

Depois da Segunda Guerra Mundial, o mangá dōjin ou dōjinshi, o equivalente ao fanzine ocidental,[4] começou a aparecer no Japão. Artistas de mangá como Shotaro Ishinomori (Kamen Rider, Cyborg 009)[5] e Fujiko Fujio (Doraemon, Super Dínamo) formaram grupos dōjin como o Predefinição:Nihongo. Neste momento, os grupos de dōjin foram usados por artistas para fazer sua estreia profissional. Isso mudou nas próximas décadas com grupos de dōjin formando clubes escolares e similares. Isso culminou em 1975 com o surgimento da Comiket ( portmanteau de Comic Market) em Tóquio.[4]

Dōjin na atualidade

Os ávidos fãs de dōjin participam de convenções regulares de dōjin, sendo que a maior delas é chamada de Comiket realizada no Verão e no Inverno no Tokyo Big Sight. Aqui, mais de 20 acres (81.000 m2) de materiais dōjin são comprados, vendidos e comercializados pelos participantes. Os criadores de dōjin que baseiam seus materiais nos trabalhos de outros criadores normalmente publicam em pequenos números para manter um perfil discreto de litígios.[6] Isso Isso faz com que os produtos de talentosos criador e círculos se tornem uma cobiçada mercadoria, já rapidamente se esgotam.

Durante a última década, a prática de criação de dōjin expandiu-se significativamente, atraindo milhares de criadores e fãs. Avanços na tecnologia de publicação pessoal também alimentaram essa expansão, tornando mais fácil para os criadores de dōjins escrever, desenhar, promover, publicar e distribuir seus trabalhos.


Percepção ocidental

Nas culturas ocidentais, o dōjin é frequentemente visto como derivativo do trabalho existente, análogo à fan fiction.[7][8] Até certo ponto, isso é verdade: muitos dōjin são baseados em séries populares de mangás, animes ou videogames. No entanto, muitos dōjin consistindo de conteúdo original também existem. Entre as numerosas categorias dōjin, os Predefinição:Nihongo são os mais conhecidos fora do Japão, assim como dentro do Japão, onde os dōjinshi são, por tradição, os produtos dōjin mais populares e numerosos.

Tipos

Referências

  1. Rodrigues, Felipe (junho de 2019). «Glossário de publicações alternativas» (PDF). Marca de Fantasia. Imaginário! (16): 136-161. ISSN 2237-6933 
  2. Shirley R. Steinberg,Priya Parmar,Birgit Richard (2006). Contemporary youth culture: an international encyclopedia - Volume 2. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. p. 201. ISBN 9780313337291 
  3. Satomi Ishikawa (2007). Peter Lang, ed. Seeking the self: individualism and popular culture in Japan. [S.l.: s.n.] p. 32. ISBN 9783039108749 
  4. 4,0 4,1 4,2 Peixoto Silva, Sérgio (2002). «Comic Market - A Maior Feira de fanzines do mundo». Editora Trama. Anime EX (20): 8-11 
  5. Os primeiros passos, o primeiro fanzine Clube do Mangá e as aulas
  6. Lessig, Lawrence. Cultura livre: Como a grande mídia usa a tecnologia e a lei para bloquear a cultura e controlar a criatividade 🔗 (PDF). [S.l.: s.n.] pp. 45 e 46. Consultado em 16 de junho de 2018. Arquivado do original (PDF) em 12 de abril de 2017 
  7. Imamura, Cláudio (2002). «Fazendo um fanzine». Editora Escala. Desenhe e Publique Mangá (8) 
  8. Cristiane Akune Sato (1995). «"Cavaleiros" – A fanzinemania». Press Talent. Heróis do Futuro (2) 

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