Donald Tusk | |
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Donald Tusk | |
Primeiro-ministro da Polônia | |
Período | 16 de novembro de 2007 a 22 de setembro de 2014 |
Antecessor(a) | Jarosław Kaczyński |
Sucessor(a) | Ewa Kopacz |
Presidente do Conselho Europeu | |
Período | 1 de dezembro de 2014 a 1 de dezembro de 2019 |
Antecessor(a) | Herman Van Rompuy |
Sucessor(a) | Charles Michel |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de abril de 1957 (67 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Gdańsk, Polónia |
Progenitores | Mãe: Ewa Dawidowska (1934-2009) Pai: Donald Tusk (1930-1972) |
Alma mater | Universidade de Gdańsk |
Cônjuge | Małgorzata Tusk |
Filhos | 2 (Michał e Katarzyna) |
Partido | Plataforma Cívica |
Religião | Católico |
Profissão | historiador |
Assinatura |
Donald Franciszek Tusk (Gdańsk, 22 de abril de 1957) é um político polaco filiado à Plataforma Cívica, partido de ideologia democrata-cristã. Foi primeiro-ministro da Polónia de 2007 até 2014 e foi presidente do Conselho Europeu de 2014 até 2019.[1]
Educação
Depois de completar a Escola Secundária Mikołaj Kopernik, em Gdańsk, em 1976, começou os estudos em História na Faculdade de Humanidades na Universidade de Gdańsk, na qual se graduou em 1980. Donald Tusk começou a sua carreira política ainda nos tempos de estudante. Foi nessa altura que fundou o Comité de Estudantes do Solidariedade, na Universidade de Gdańsk, apoiado nos primeiros anos por Associações de Estudantes Independentes locais. Na Universidade, Donald Tusk escrevia também para a revista semanal “Samorządność” e colaborava com a União dos Sindicatos Livres da Costa (em polaco: Wolne Związki Zawodowe Wybrzeża, WZZW).
Carreira política
Em 1991, Donald Tusk tornou-se inicialmente líder e depois presidente do Congresso Democrático Liberal. Diz-se que há ligações visíveis entre as ideias desse partido e as prioridades que conduzem o actual governo polaco. Tusk foi candidato nas eleições de 1991, que o tornaram membro do Primeiro Sejm da Terceira República da Polónia. Em 1994, tornou-se vice-presidente da União da Liberdade, um novo partido criado depois da junção do KLD com a União Democrática. Depois de perder o seu lugar na União da Liberdade, deixou o partido e ficou fora do Parlamento até 1997. No dia 24 de Janeiro de 2001, Donald Tusk fundou a Plataforma Cívica com dois outros políticos polacos. O partido começou por funcionar como Comité de Eleições, tornando-se pouco depois no único partido de oposição da Polónia, nessa altura. Ao mesmo tempo, Donald Tusk assumiu a função de vice-Marechal do Senado, onde permaneceu entre 2001 e 2005. Em 2003, quando Maciej Płażyński, o primeiro líder da Plataforma Cívica, deixou o partido Tusk ocupou o lugar que ainda ocupa nos dias de hoje.
Actividade política
Em 2005, Tusk declarou a sua vontade de participar nas eleições presidenciais da República da Polónia, desta vez enquanto líder da Plataforma Cívica, conseguindo um importante apoio da Associação de Jovens Democratas. Na primeira volta das eleições, ele venceu Lech Kaczyński, que acabou por vencer as eleições na segunda volta. Desde 2005, Tusk tem sido membro de uma Comissão que liga todos os cidadãos polacos que vivem fora do país. Foi Primeiro-Ministro da Polónia de 17 de novembro de 2007 a 22 de setembro de 2014. A política de Tusk foi marcada por um forte apoio ao conceito de mercado livre com pouca intervenção do estado e pela necessidade de cooperação com os outros estados-membros da União Europeia. No dia 18 de novembro de 2011, o actual Presidente da Polónia, Bronisław Komorowski designou Donald Tusk como Primeiro-Ministro, confiando-lhe a missão de formar um novo governo.
Política interna
Donald Tusk é um forte apoiante da integração política e económica da Polónia na comunidade da União Europeia. Um dos seus objectivos é integrar a Polónia na Zona Euro num futuro próximo. A liderança governamental de Tusk foi particularmente visível na Europa entre julho e dezembro de 2011, durante a presidência polaca do Conselho da União Europeia. Durante esse período, Tusk apoiou os esforços da Croácia para entrar na União Europeia.
Política externa
No contexto internacional, Donal Tusk está empenhado em fortalecer as relações da Polónia com os vizinhos, Alemanha e Rússia. Por outro lado, Tusk delineou a proposta da retirada das unidades militares polacas estacionadas no Iraque, um processo que ficou concluído em outubro de 2008. Em agosto de 2011, Tusk defendeu a posição de Barack Obama sobre o projecto de escudos antimíssil na Polónia, tendo ao mesmo tempo a oportunidade de fortalecer as relações no campo da defesa entre a Polónia e os Estados Unidos. Donald Tusk foi criticado publicamente por outros líderes da União Europeia por ter apoiado a nova e controversa constituição do Primeiro Ministro húngaro, Viktor Orbán. No princípio de 2012 declarou o seu apoio para a Polónia assinar o ACTA, um documento que provocou protestos e manifestações em várias cidades polacas.
Condecorações
Entre as mais importantes condecorações com que Donald Tusk foi distinguido estão:
- Grande Cruz da Ordem do Sol, 2008
- Medalha do Karlspreis, 2010
- Golden Victoria Award, 2011
- Rathenau, 2011
Publicações
Był sobie Gdańsk, Gdańsk 1997 Idee gdańskiego liberalizmu, Gdańsk 1998 Solidarność i duma, Gdańsk 2005
Referências
- ↑ «Apesar da oposição da Polônia, Tusk é reeleito presidente do Conselho Europeu». G1 (em português)