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Diana Vreeland

Diana Vreeland
Diana-Vreeland1.jpg
Nascimento 29 de setembro de 1903[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Paris, França
Morte 22 de agosto de 1989 (86 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Nova York, Estados Unidos
Nacionalidade norte-americana
Ocupação editora de moda
Principais trabalhos Vogue, Harper's Bazaar, Metropolitan Museum of Art
Prémios Ordem Nacional da Legião de Honra grau de cavaleiro
Ordre des Arts et des Lettres
Página oficial
dianavreeland.com

Diana Vreeland (Paris, 29 de setembro de 1903Nova York, 22 de agosto de 1989) foi um ícone da moda internacional e editora-chefe das duas maiores publicações editoriais do ramo, Vogue e Harper's Bazaar, conhecida por sua criatividade ilimitada e seu forte temperamento. Em mais de 40 anos de ligação com o mundo da moda, era chamada de "oráculo", "sacerdotisa da moda" e "fabricante de mitos". [1]

Infância e juventude

Nascida Diana Dalziel, filha de pai inglês e mãe norte-americana – Emily Hoffman, uma socialite descendente do irmão do primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington – passou a infância em Paris emigrando com a família para Nova York às vésperas da I Guerra Mundial.[2] De infância difícil, sendo cobrada e comparada pela mãe com a irmã pela falta de beleza física, casou-se em 1924 com o banqueiro Thomas Vreeland e com o início da Grande Depressão e a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929 mudaram-se para Londres, onde ela começou um negócio de lingeries e manteve-se em contato com a sociedade inglesa, vivendo uma vida cercada de luxos, ao lado de celebridades como Wallis Simpson, futura Duquesa de Windsor, Cecil Beaton, Cole Porter e Gertrude Lawrence.

Carreira

Em 1936 voltou a Nova York com o marido e começou sua carreira na moda como colunista da Harper's Bazaar, onde trabalharia por 25 anos como editora de moda da revista. Em 1962, assumiu o cargo de editora-chefe da Vogue, onde trabalharia até 1971, revolucionando os métodos do jornalismo de moda, não apenas mostrando as novidades e tendências do setor mas apurando o senso crítico da profissão e do mercado, o que transformaria a Vogue na mais importante revista do mundo. Ficou famosa também pela criatividade mostrada em seus famosos editoriais em parceria com o fotógrafo Richard Avedon e por seu temperamento irascível, que chegou a causar a demissão de uma funcionária por não gostar do barulho de seus saltos no chão da redação, o que, segundo ela, tirava a concentração do trabalho. Dela, Avedon disse "ter sido e continua a ser a única editora de moda que é um gênio".[1]

Seu trabalho na Vogue imortalizou a figura de ícones da moda da época como Twiggy, Marisa Berenson e Cher e transformou em paradigmas de beleza mulheres consideradas visualmente “estranhas” como Barbra Streisand e Anjelica Huston, tudo a partir de um escritório pintado com paredes de vermelho vivo e almoçando diariamente um sanduíche de pasta de amendoim com uma dose de uísque. Uma de suas manias era de que suas assistentes mais próximas usassem bijuterias barulhentas e enormes, com guizos, para que ela sempre soubesse quando estavam por perto.

Uma de suas mais celébres frases entre as tantas tiradas que a tornaram uma lenda foi dita em 1946, como editora de moda da Harper’s Bazaar, após conhecer um dos primeiros exemplares do biquíni: “O biquíni foi a invenção mais importante deste século depois da bomba atômica”.[3]

Depois de deixar a Vogue em 1971, Vreeland passou a ser consultora e programadora de moda do Metropolitan Museum of Art de Nova York, onde durante anos realizou exposições e desfiles dos grandes nomes do setor, como Balenciaga e Yves Saint Laurent, que levaram mais de um milhão de pessoas por ano ao museu e fez dele o centro efervescente da moda nos Estados Unidos e no mundo.[1]

Morte

Morreu em 1989, de um ataque cardíaco aos 85 anos, no Lenox Hill Hospital, em Nova York quase cega e tendo passando seus últimos meses de vida em cima de uma cama, acompanhada quase diariamente apenas por seu grande amigo e discípulo, André Leon Talley, atual editor da revista Numéro Rússia [4] e por trinta anos ex-editor adjunto da Vogue America, hoje comandada por uma de suas grandes admiradoras, Anna Wintour.[1]

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 «Diana Vreeland, Editor, Dies; Voice of Fashion for Decades». The New York Times. Consultado em 6 de janeiro de 2015 
  2. Diana Vreeland - Empress of Fashion. 2013. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-500-51681-2 
  3. «Diana Vreeland – 1906-1989». Canadian Interior Design. Consultado em 6 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 31 de agosto de 2013 
  4. «Andre Leon Talley leaving 'Vogue' for Russian mag». USA Today. Consultado em 6 de janeiro de 2015 

Ligações externas

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