Predefinição:Info/Artista plástico Danúbio Vilamil Gonçalves (Bagé, 30 de janeiro de 1925 Predefinição:Mdash Porto Alegre, 21 de abril de 2019) foi um pintor, desenhista, gravador e escritor brasileiro.
Freqüentou o ateliê de Candido Portinari (1903-1962) com Iberê Camargo (1914-1994). Estudou gravura e desenho na Fundação Getúlio Vargas - FGV do Rio de Janeiro, com Carlos Oswald (1882-1971) e Axl Leskoschek (1889-1975), na década de 1940. Viajou para Paris, e entre 1949 e 1951 freqüentou a Académie Julian. De volta ao Brasil, fundou o Clube de Gravura de Bagé, no Rio Grande do Sul, com Glauco Rodrigues (1929 - 2004),Glênio Bianchetti (1928) e Carlos Scliar (1920 - 2001). Com esses artistas, integrou o Clube de Gravura de Porto Alegre, entre 1951 e 1955. Desde 1963, orientou os alunos do curso de litogravura do Ateliê Livre da Prefeitura de Porto Alegre, instituição que dirigiu até 1978. No período entre 1969 e 1971, lecionou gravura no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - IA/UFRGS. Publicou os livros Do Conteúdo à Pós-Vanguarda, editado pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre, em 1995, e a obra Processos Básicos da Pintura, pela editora AGE, em 1996. Em 2000, foi realizada uma exposição retrospectiva de sua produção no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs, e foi publicado o livro Danúbio Gonçalves: Caminhos e Vivências, pela editora Fumproarte, com textos de Paulo Gomes e Stori (1946).
Biografia
Quando tinha dez anos de idade, Danúbio Gonçalves mudou-se para o Rio de Janeiro, onde viveu durante catorze anos. Em 1943 estudou com Candido Portinari; em 1945 frequentou o ateliê do paisagista e pintor Roberto Burle Marx e do escultor August Zamoyski; e em 1946, estudou gravura e desenho com Carlos Oswald, Axl Leskoschek e Tomás Santa Rosa Júnior.
Em 1950 foi para Paris, onde estudou na Academia Julian e fez contato com Carlos Scliar e Iberê Camargo, além de reencontrar Portinari. Retornou ao Brasil em 1951 e fundou o Grupo de Bagé, com Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti. Em Porto Alegre, participou do Clube da Gravura, ao lado de Carlos Scliar, Vasco Prado, Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti, entre 1951 e 1955
Entre 1969 e 1971 foi professor de gravura no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A partir de 1963, passou a orientar alunos do curso de litografia do Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, instituição que dirigiu daquele ano até 1978. Entre 1970 e 1978, faz várias palestras e deu cursos de xilogravura, litografia, desenho e pintura no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Dedicou-se também ao mosaico, realizando obras em painéis na Igreja de São Roque, em Bento Gonçalves; no Santuário do Sagrado Coração de Jesus, junto ao túmulo do padre João Batista Reus, em São Leopoldo; e na Igreja de São Sebastião, em Porto Alegre. Publicou dois livros: um de caráter ensaístico sobre arte em geral (Do Conteúdo à Pós-Vanguarda, 1995) e outro sobre técnicas de pintura (Processos Básicos da Pintura, 1996).
Sua obra está presente em inúmeras coleções particulares e em acervos, como no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, na Pinacoteca Pública Aplub (Porto Alegre), no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e no Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros.
Acervos
- [[Museu de Arte de Londrina, Paraná
- Sem Título - Gravura
Trabalhos
Memorial da Epopeia Rio-Grandense Missioneira e Farroupilha (2007), painel de azulejos por Danúbio Gonçalves.