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Dadasaheb Phalke

Dadasaheb Phalke

Dhundiraj Govind Phalke, vulgarmente conhecido como Dadasaheb Phalke (marata: दादासाहेब फाळके) (Nashik, 30 de abril de 1870 — Nashik, 16 de fevereiro de 1944) é conhecido como o pai do cinema indiano. Foi instituído o prémio Dadasaheb Phalke em sua homenagem.

Primeiros anos

Dadasaheb Phalke nasceu em Nasik, na Índia. Ingressou na escola J. J. School of Arts, em Bombaim (atualmente Mumbai) em 1885. Depois de se ter formado, foi para o Kala Bhavan em Baroda, onde aprendeu técnicas de fotografia e impressão. Ele começou a sua carreira profissional como fotografo numa pequena cidade em Ghodra, mas teve que abandonar o negócio depois da morta da sua primeira mulher e do seu filho, depois de um surto de peste bubónica. Pouco depois ele conheceu o ilusionista alemão Carl Hertz, um dos 40 ilusionistas que trabalhavam para os irmãos Lumiére.

Tempo depois ele teve a oportunidade de trabalhar para o Archeological Survey of India, como desenhista. Contudo ficou insatisfeito com o seu novo trabalho e começou a trabalhar na área de impressão. Ele se especializou em litografias e oleografias, e trabalhou para o pintor Raja Ravi Varma. Mais tarde Phalke montou a sua própria tipografia e viajou até à Alemanha, para conhecer as últimas tecnologias e maquinaria.

O primeiro filme

Depois de uma disputa com os seus sócios, Phalke abandonou a tipografia e passou a interessar-se pelo cinema. Depois de assistir ao filme The Life of Christ (A Vida de Cristo), ele imaginou fazer algo de similar mas com os deuses indianos. Phalke fez o seu primeiro filme Raja Harishchandra em 1912, contudo este foi apenas exibido publicamente a 3 de Maio de 1913 no Coronation Cinema de Bombaim.

Phalke mostrou-se bem sucedido nesta nova arte e passou a fazer vários filmes, curtas metragens, documentários, filmes educacionais e comédias.

Hindustan Films

Phalke fundou em Bombaim uma empresa cinematográfica com o patrocínio de cinco empresários, a Hindustan Films. Esperava assim ter os aspetos financeiros do negócio cuidados por profissionais, ficando assim livre para se empenhar na parte criativa. Ele montou um estúdio e treinou técnicos e atores, mas muito cedo ele se viu envolvido em problemas com os seus novos sócios. Em 1920 Phalke deixou a Hindustan Films e anunciou que se iria aposentar da indústria cinematográfica. No entanto a Hindustan Films sem Phalke perdeu o seu génio criativo e envolveu-se em graves problemas financeiros. Assim ele foi persuadido a regressar. Contudo Phalke não se sentia satisfeito, assim, depois de dirigir alguns filmes ele deixou a empresa de novo.

Filmes Sonoros

Os progressos na indústria cinematográfica trouxeram à Índia os filmes sonoros. No entanto, Phalke não conseguiu lidar com a popularidade destes novos filmes e assim acabou deixando de vez o cinema. O seu último filme foi Ganganvataran, feito entre 1936-38.

Ligações externas

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