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Cristóval

Portugal Portugal Cristóval 
  Freguesia  
Igreja de Cristóval
Igreja de Cristóval
Localização
Localização no município de Melgaço
Localização no município de Melgaço
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Localização de Cristóval em Portugal
Coordenadas 42° 07' 34" N 8° 11' 57" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Presidente António Joaquim Domingues de Sousa (PS)
Características geográficas
Área total 4,74 km²
População total (2011) 528 hab.
Densidade 111,4 hab./km²
Outras informações
Orago São Martinho
Freguesia mais setentrional de Portugal

Cristóval é uma freguesia portuguesa do município de Melgaço, com 4,74 km² de área e 528 habitantes (2011)[1]. A sua densidade populacional é 111,4 h/km².

População

População da freguesia de Cristoval [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
893 967 834 832 902 942 1 102 1 228 1 263 1 285 1 002 834 667 619 528
Distribuição da População por Grupos Etários
Ano 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos 0-14 Anos 15-24 Anos 25-64 Anos > 65 Anos
2001 56 52 285 226 9,0% 8,4% 46,0% 36,5%
2011 32 41 218 237 6,1% 7,8% 41,3% 44,9%

Geografia

Localizada no extremo norte de Portugal, a freguesia de Cristóval dista nove quilómetros da sede do concelho e faz fronteira com as freguesias melgacenses de Fiães, a sul, e Paços, a oeste, para além do rio Minho e a província espanhola de Pontevedra, a norte, e o rio Trancoso e a província de Ourense, a este.

Na sua freguesia estão compreendidos os seguintes lugares: São Gregório, Cevide, Ramo, Doma, Porta, Sobreiro, Marga, Pousadas, Campo de Souto, Esquipa, Granja, Cruz, Passal, Pico, Soalheira, Casais, Poços e Pedregal.

Apesar do lugar de Cevide marcar o ponto mais setentrional de Portugal, é em São Gregório que "começa Portugal", tendo sido durante muitas décadas, o principal lugar de travessia para Espanha, através da ponte internacional que se eleva sobre o pequeno rio Trancoso, que nasce nos altos de Castro Laboreiro e garante a divisa de fronteiras com os vizinhos galegos, desde Lamas de Mouro até Cristóval, para além de em tempos lhe serem atribuídas as virtudes de curar a lepra e outras moléstias cutâneas, através das sua águas termais terapêuticas. Na mesma localidade existia também uma antiga ponte romana e ainda a estação ou posto fronteiriço, sendo muitas vezes retratado em postais, revistas e jornais de época como um marco da zona. Hoje em dia é ainda possível encontrar na região as antigas casas de fronteira dos guardas fiscais e alfandegários, que, apesar de se encontrarem em avançado estado de degradação, foram cedidas à Câmara Municipal de Melgaço e aguardam novos projectos de cariz social para a comunidade local.

No monte da Facha (topónimo que vem de Faro, Farol ou Fogueira, de origem celta), onde se situa o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, e em tempos uma capela dedicada a São Gregório, existem gravuras rupestres e vestígios de ruínas de umas muralhas, de defesa castreja ou celta.

História

Servindo de fronteira desde os tempos da fundação do Condado Portucalense, o documento mais antigo em que é mencionado o nome da freguesia remonta ao ano de 1142, sendo mais tarde referido em 1210, num registo de doação de terras por parte de João Raimundo, senhor da vila, e sua mãe, do lugar de Doma a Fiães. Em 1258, é novamente mencionado nas Inquirições Gerais de 1258.

Séculos mais tarde, durante o período da Guerra da Restauração, devido à proximidade com o território espanhol, foram registados vários conflitos, desde renhidas escaramuças a ataques violentos e organizados na localidade, sendo o caso mais gravoso o ocorrido em 1641, quando os espanhóis entraram em Portugal e incendiaram as casas e a igreja de Cristóval. Por sua vez, este evento, originou uma retaliação por parte dos portugueses, que saltaram para o outro lado da fronteira e agiram do mesmo modo. Devido a estes ataques, a população da freguesia tentou impedir a entrada dos vizinhos espanhóis no seu território através de uma vigia fortificada sobre o rio Trancoso, durante anos. Esse sítio permanece ainda hoje conhecido pelo nome de Forte ou Trincheira.

Património e Principais Pontos de Interesse

Galeria

Referências

  1. «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)» (em português). Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 3 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013 
  2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  3. «No ponto mais a norte de Portugal: em Cevide». Viaje Comigo (em português). 4 de dezembro de 2017. Consultado em 12 de abril de 2019 
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