Cristóvão Pereira de Abreu | |
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Nascimento | 13 de julho de 1678[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Ponte de Lima |
Morte | 22 de novembro de 1755 (77 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio Grande de São Pedro, Capitania do Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Predefinição:PORn |
Ocupação | militar, bandeirante, tropeiro, comerciante de gado |
Cristóvão Pereira de Abreu (Ponte de Lima, 13 de julho de 1678 — Rio Grande, 22 de novembro de 1755) foi um militar português e como bandeirante é considerado o mais importante tropeiro no Brasil.[carece de fontes]
Nasceu na freguesia de Fontão, em Ponte de Lima, filho de João de Abreu Filgueira[1] e de Leonor de Amorim Pereira, moradores naquela freguesia, no lugar de S. Cristóvão.
Casou em 1708 com D. Clara Maria Apolinária de Amorim.[2][3] Desta união terão nascido dois filhos: Leonor[4] e António.
Construiu o Forte Jesus, Maria, José de Rio Grande, demarcou limites e iniciou o povoamento do Porto dos Casais, em 1753.[5]
Há também referências do falecimento de Cristóvão Pereira de Abreu, em 22 de novembro de 1755, na Vila do Rio Grande de São Pedro, hoje cidade do Rio Grande. Encontra-se sepultado na capela de Nossa Senhora da Lapa.
O coronel Cristóvão Pereira de Abreu foi o protótipo do explorador, bandeirante, sertanista e combatente, ao lutar contra os franceses no Rio de Janeiro e, depois, contra as tropas espanholas nos pampas gaúchos. Foi consagrado como o primeiro homem a cruzar, por via planaltina, o território entre o Rio Grande do Sul e São Paulo com ajuda de 70 bandeirantes paulistas, levando uma tropa de 3000 cabeças de cavalgaduras e gado, inaugurando o ciclo comercial da região sulina.[6]
É considerado o 1° Tropeiro pelo fato de ter registros de suas tropeadas, essas sendo as mais velhas.
História
Em 1704 chegou à cidade do Rio de Janeiro e, em 1711, participou da junta organizada para deliberar sobre o resgate da cidade, tomada por corsários franceses sob o comando de René Duguay-Trouin.
Ocupou-se do desbravamento da Colônia do Sacramento em 1727.Cristóvão apresentou então um plano ousado ao governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Meneses, o de abrir uma nova rota para ligar a planície de Viamão e retirar reses de gado já trazidas de Sacramento por Francisco de Brito Peixoto e suas tropas.
De Sorocaba dirigiu-se para Laguna pelo caminho geral com aproximadamente 70 homens do Vale do Paraíba e um piloto, e fazendo na volta um novo roteiro, entre os campos de Viamão e os campos de Lages, passando novamente por Mafra, Ponta Grossa, Castro, Itararé, Sorocaba e, finalmente, chegando a São Paulo, no período de 1727 a 1733; prosseguiu para Minas Gerais, que alcançou em 1735.
Quando ocorreu uma investida dos espanhóis contra a Colônia do Sacramento, comandou uma expedição que ocupou a povoação do Rio Grande. Por ocasião da demarcação das fronteiras meridionais brasileiras, percorreu com duzentos homens paulistas a linha de limite, desde o Rio Pardo até ao Sacramento, em 1752.[5]
Ver também
Bibliografia
- ALBUQUERQUE, Mario Marcondes de. Grandes Regiões e Grandes Pioneiros. Curitiba: Ed. Lítero-Técnica, 1995. 185p.
- LESSA, Barbosa. Rodeio dos Ventos, Um Tal Cristóvão Pereira de Abreu.
- MEDINA, Sinval. O Cavaleiro da terra de ninguém, Vida e tempos de Cristóvão Pereira de Abreu.
Referências
- ↑ Mais tarde passou a assinar João de Abreu Figueiredo.
- ↑ Acabou por falecer em 1752.
- ↑ Pertencente a uma ilustre família do Rio de Janeiro).
- ↑ Leonor foi casada com Miguel Gonçalves de Siqueira, Intendente do Distrito do Serro do Frio, rico fazendeiro e contratador de diamantes, falecido em 1751 na sua Fazenda do Resfriado, no Arraial de Santo António de Itacambira, na Demarcação Diamantina.
- ↑ 5,0 5,1 SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.
- ↑ ALBUQUERQUE, 1995, p.178.
Ligações externas