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A criolita é um mineral pouco comum, com fórmula química Na3AlF6 (hexafluoraluminato de sódio), encontrado na Groenlândia, identificado num grande depósito em Ivittuut, Gronelândia, cuja exploração terminou em 1987, mas também pode ser encontrado na região de Pitinga, na Amazônia. Cristaliza no sistema monoclínico com hábito maciço, granular ou prismático. Tem dureza 2,5 a 3 na escala de Mohs, brilho vítreo a graxo, cor variando de branco a incolor, avermelhada ou de marrom a preto.
Descoberto por José Bonifácio de Andrada e Silva em 1800 na sua expedição à Suécia.
Minerais associados
Por alteração, dá origem a pacnolita, thornsenolita, prosopita e gearksutita.
Propriedades diagnósticas
Refringência muito baixa, birrefringência fraca, clivagem boa e extinção formando ângulo grande com a clivagem.
Ocorrência
Até a descoberta de um importante depósito na Amazônia, o único depósito importante encontrava-se nos filões em granito na Groenlândia.
Usos
Por ter baixo ponto de fusão, é usada como fundente em metalurgia do alumínio, como solvente no processo eletrolítico da extração do alumínio (Al) da bauxita; na fabricação de esmaltes para utensílios de ferro (Fe) e aço, de vidros brancos e opalescentes, na vitrificação de cerâmicas, de materiais isolantes, inseticidas e como fundente na limpeza de superfícies metálicas. Como não é muito abundante, a criolita é também obtida artificialmente a partir da fluorita.