Um cordão sanitário é uma barreira criada para impedir a proliferação de um agente infeccioso ou epidemia.[1] O termo é frequentemente utilizado metaforicamente para designar medidas para combater a propagação de uma ideologia considerada indesejável ou perigosa,[2] tais como a política de contenção adotada por George F. Kennan contra a União Soviética
Diplomacia
Essa expressão foi supostamente introduzida pelo então primeiro-ministro francês Georges Clemenceau para descrever o isolamento da Rússia que deveria ser promovido por uma aliança dos países fronteiriços a ela[3], os quais se haviam tornado independentes após a Guerra Civil Russa. Em março de 1919, ele exortou os Estados fronteiriços recém-independentes (também chamados de estados limítrofes) que tinham se separado do Império Russo e da Rússia Soviética para formar uma união defensiva e, assim, barrar o avanço do comunismo para a Europa Ocidental, no que chamou tal aliança de um cordon sanitaire.
As consequências da instituição do cordão sanitário pelos outros países foram parcialmente contornadas com a NEP (Nova Política Econômica), implementada por Lênin, em 1921.[4]
Ver também
- Cordão sanitário do Pacífico (política adotada pelos Estados Unidos na Ásia durante a Guerra Fria contra a URSS)
- Contenção
- Intermarium
- Guerra Civil Russa
Referências
- ↑ [1]
- ↑ [2], 1927
- ↑ «A Múmia de Lenin: Atrás do Cordão Sanitário». História Mundo
- ↑ «Revolução Russa parte III: guerra civil, Lênin e Stálin.». HISTORIATIVA NET