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Confederação Argentina

Predefinição:Estado extinto A Confederação Argentina foi uma confederação de províncias que existiu entre 1835 e 1852, durante a organização da atual República Argentina, então governada por Juan Manoel de Rosas. Seus integrantes delegaram representação externa e alguns outros poderes no governo. Este é um dos nomes oficiais da República Argentina, de acordo com o artigo 35 da Constituição da Nação Argentina, junto com República Argentina e Províncias Unidas do Rio da Prata.[1]

A assinatura do Pacto Federal (entre as províncias de Buenos Aires, Entre Ríos, Santa Fé e Corrientes), na data em 4 de janeiro de 1831 - à qual as outras nove províncias então existentes aderiram nos dois anos seguintes - é considerada o ponto inicial do período de transição, que terminou com o regresso de Juan Manuel de Rosas ao governo de Buenos Aires, em 1835. A derrubada de Rosas após a Batalha de Caseros levou à secessão da província principal da Confederação, dando origem ao Estado de Buenos Aires em 1852. Este último entrou em guerra com o resto da Confederação e confrontou-o na Batalha de Pavón, em 1861. O triunfo de Buenos Aires significou o fim da Confederação, a reunificação nacional (às custas do fim das autonomias provinciais federais) hegemonizado pela elite liberal instalada na cidade de Buenos Aires, e a aplicação da Constituição de 1853 em todo o território argentino.[2]

História

O território das Províncias Unidas do Rio da Prata se comportou de fato como uma confederação desde 1835, quando Juan Manuel de Rosas tomou o controle de Buenos Aires e a representação exterior do país, pelo que o nome Confederação Argentina se usa para referir-se ao período compreendido entre 1835 e 1852.[1]

Era um estado federal baseado em tratados interprovinciais, sem uma constituição nacional, e com exilados políticos do Partido Unitario no Uruguai, Chile e Bolívia em guerra permanente para recuperarem o poder.[3]

Durante este período se travou a chamada Guerra Grande em solo uruguaio, no qual confrontaram-se os Federales e os Unitarios de ambos países. No Uruguai, os Federales estavam ao lado dos Blancos, enquanto os Unitarios lutavam junto dos Colorados. Pretendiam Invadir o atual território do Rio Grande do Sul apoiando os Farrapos, para recuperar a área perdida da antiga Província de Missiones Orientales, que era ocupada por Gaúchos Argentinos. Com o fim da Revolução Farroupilha e o apoio do Império do Brasil ao Partido Colorado e o Partido Unitário, findaram-se os planos de Rosas.[2]

E também houve a chamada guerra contra a Confederação Peruano-Boliviana, sendo este um conflito de escaramuças para impedir o apoio às forças Unitarias pelo norte.

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 «La Confederacion Argentina Origen Desarrollo y Consecuencias Pactos». historiaybiografias.com (em español). Historia y Biografías. Consultado em 14 de novembro de 2018 
  2. 2,0 2,1 «Confederación Argentina cronologia Gobierno de Rosas Unitarios y federales». www.lagazeta.com.ar (em español). LA GAZETA FEDERAL - Historia Argentina. Consultado em 14 de novembro de 2018 
  3. Noemí, Mega Aixa (Maio de 2011). «La Confederación Argentina 1852 - 1861 ¿Un Proyecto frustrado o un Estado en formación?». Universidad Nacional del Litoral - Facultad de Humanidades y Ciencias (em español). Consultado em 14 de novembro de 2018 

Ligação externa

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