Conde da Torre foi um título nobiliárquico criado por D. Filipe III de Portugal a favor de D. Fernando Mascarenhas, morto em 9 de agosto de 1651 em Lisboa. Foi feito 1º Conde da Torre de juro e herdade por carta patente 26 de julho de 1638.
O 2.º conde da Torre foi D. João Mascarenhas (Lisboa, 18 de julho de 1633- novembro de 1681 em Lisboa), de juro e herdade, e 1° Marquês de Fronteira e donatário de Fronteira; Mordomo-mor de Faro. Camareiro-mor, herdeiro da casa do conde da Torre em 1659 por morte do irmão, D. Manoel Mascarenhas, recebeu os lugares de Coculim e Verodoá na India.
- Usaram o título
- D. Fernando Mascarenhas (* c. 1610)
- D. João Mascarenhas, 1.º marquês de Fronteira (1633-1681)
- D. Fernando Mascarenhas, 2.º marquês de Fronteira (1655-1729)
- D. João Mascarenhas, 3.º marquês de Fronteira (1679-1737)
- D. Fernando José Mascarenhas, 4.º marquês de Fronteira (1717-1765)
- D. José Luís Mascarenhas, 5.º marquês de Fronteira (1721-1799)
- D. João José Luís Mascarenhas Barreto (1778-1806), 6.º marquês de Fronteira e 7.º conde de Coculim; casou-se com Leonor Benedita Maria de Oyenhausen de Almeida (1776-1850), 5.ª marquesa de Alorna e 9.ª condessa de Assumar, unindo assim as Casas de Fronteira e Alorna.
- D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto (1802-1881), 7.º marquês de Fronteira 10.º conde de Assumar e 8.º conde de Coculim.
- D. Maria Mascarenhas Barreto (1822-1914), 6.ª marquesa de Alorna e 8.ª marquesa de Fronteira.
Após a implementação da República e o fim do sistema nobiliárquico, tornaram-se pretendentes ao título D. José Maria Mascarenhas, D. Fernando Mascarenhas, D. Fernando José Fernandes Costa Mascarenhas e, atualmente, D. José Maria Pinto Basto Mascarenhas.