A Companhia do Boror foi empresa colonial criada por escritura pública de 8 de agosto de 1899 [1] no território da Zambézia, no actual Moçambique, por iniciativa do capitalista suíço Joseph Émile Stucky de Quay, 1.º conde de Stucky de Quay.
Em 1929, no seu apogeu, a empresa chegou a ter uma área plantada de 14 000 quilómetros quadrados, nos quais existiam mais de 2 000 000 de coqueiros, 600 000 seringueiras e vastas plantações de sisal. A empresa teve a sua sede em Namacurra (ou Kokossani), localidade próxima de Quelimane. Como companhia monopolista, produto do sistema colonial de concessão por prazos utilizado para a ocupação e exploração económica do território, a Companhia do Boror foi nacionalizada após a independência de Moçambique.
Bibliografia
- Afonso de Morais Sarmento (coordenador), Mappa dos Prazos da Companhia do Boror na Zambézia (Material cartográfico na escala 1:1 000 000), Lisboa, Companhia Nac. Editora, 1900.
- José Cardoso, Companhia do Boror: breve resenha da sua acção na ocupação e na exploração económica da Zambezia, in Moçambique: Documentário trimestral, n.º 35 (Setembro), 1943.
Referências
- ↑ Cardoso, José. «Companhia do Boror: breve resenha da sua acção na ocupação e na exploração económica da Zambezia». Moçambique: Documentário trimestral. Consultado em 4 de janeiro de 2015