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Colégio Brasil

Colégio Brasil
ColégioBrasil.png
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero Comédia romântica
Duração 50 minutos
Criador(es) Yoya Wursch
País de origem  Brasil
Idioma original português
Produção
Diretor(es) Roberto Talma[1]
Elenco Predefinição:ExpEsc
Tema de abertura "Chovendo na Roseira", Mônica Salmaso
Empresa(s) produtora(s) JPO Produções[2]
Localização São Paulo, SP
Exibição
Emissora original Brasil SBT
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 6 de maio – 20 de setembro de 1996[3]
Episódios 117[4]

Colégio Brasil é uma telenovela brasileira produzida pela JPO Produções e exibida pelo SBT entre 6 de maio a 20 de setembro de 1996 em 117 capítulos.[4] Escrita por Yoya Wursch, sob direção de José Paulo Vallone e direção geral de Roberto Talma.[2] Estreada simultaneamente com outras produções da emissora: Antônio Alves, Taxista e Razão de Viver.[5][6]

Conta com Giuseppe Oristanio, Maria Padilha, Patrícia de Sabrit, Afonso Nigro, Ittala Nandi, Edwin Luisi, Taumaturgo Ferreira e Henri Pagnocelli nos papéis principais.[7][8][9]

Produção

A escritora Yoya Wursch começou a escrever os textos em meados do segundo semestre de 1995 e foram necessários seis meses de preparação técnica, escolha do elenco e cenografia.[10] Realizada em parceria com a empresa paulista JPO Produções, as filmagens de Colégio Brasil começaram em 25 de março de 1996.[11] Por total, a emissora gastou US$ 4 milhões na trama.[2]

A escolha do elenco foi feita pela própria direção do folhetim.[10] O cenário de maior parte da trama é o colégio Brasil, cujas cenas foram realizadas em uma escola cenográfica de 1,8 mil metros quadrados, idealizada por Waldir Gunter no bairro nobre paulistano Indianópolis.[12][13][14][15][16][17][18][19]

Enredo

A vida no conservador Colégio Brasil muda completamente com a chegada de Lancelotti (Giuseppe Oristanio), um professor de literatura atrapalhado e bem humorado, que ensina os alunos a pensarem fora do padrão e se divertirem. Seus métodos modernos irritam o severo diretor Édmo (Edwin Luisi) e a inspetora Nair (Maria Padilha), que no passado namorou o professor e passa a viver uma cômica relação de amor e ódio com ele, tentando expulsa-lo do colégio por renegar que ainda o ama e envolvendo-se em um quarteto amoroso com os jovens professores Júlia (Patrícia de Sabrit) e Mac (Afonso Nigro). Por outro lado Lancelotti encontra grande apoio contra as normas rígidas do colégio na secretaria Olga (Miriam Mehler) e na professora de inglês Miss Daisy (Ittala Nandi), que esconde de todos ser irmã da falecida esposa de Edmo, investigando sua misteriosa morte.

Quem também esconde algo sobre a morte é Osvaldo (Henri Pagnocelli), zelador do colégio que teve um caso com a falecida mesmo sendo casado com a cantineira Tereza (Cláudia Lira). Os dois criaram o órfão Manoel Boi (Taumaturgo Ferreira), um jovem rebelde que se apaixona por Tininha (Ana Kutner), filha de Edmo, que passa a inferniza-los por ser contra. Ainda há as confusões criadas pela turma de crianças formada por Antonia (Paloma Bernardi), Guga (Paulo Nigro), Bruno (Diego Ramiro) e Maria Cecília (Paula Saniotto) e os dilemas da adolescência passados por Pã (Fausto Maule), Vinícius (Gustavo Haddad), Mary (Jerusa Franco), Mírian (Jacqueline Cordeiro) e Virgínia (Walesca Praxedes).

Exibição

A exibição da telenovela estava prevista para começar em 22 de abril de 1996, porém a emissora decidiu adiar para estrear, simultaneamente, Antônio Alves, Taxista e Razão de Viver, substituindo Sangue do Meu Sangue.[11] Logo, seu primeiro capítulo foi exibido no dia 6 de maio, na faixa das 18h pelo SBT.[20] Transmitida de segunda a sábado,[21] seu último episódio foi transmitido em 20 de setembro de 1996, totalizando 117 capítulos.[3] Em Portugal foi exibida em 1996 e 1999 na TVI.[22]

A cantora paulista Mônica Salmaso interpretou o tema de abertura da novela, "Chovendo na roseira".[23] Produzida pela SBT Music e a JPO Produções, em colaboração com a Fábrica de TV, a vinheta de abertura de Colégio Brasil conta com frames de cenas da trama. As imagens presentes mostram, inicialmente, uma chuva de folhas de papel e em seguida, um caderno folheado com gravuras representando os estudantes e funcionários da instituição.[24][25]

Elenco

Ator Personagem
Giuseppe Oristânio Prof. Lancelotti Dias
Maria Padilha Nair Paiva
Patrícia de Sabrit Profª. Júlia
Afonso Nigro Prof. Mac
Ittala Nandi Profª. Miss Dayse
Edwin Luisi Prof. Édmo Muniz
Taumaturgo Ferreira Manuel Boi
Ana Kutner Valentina Muniz (Tininha)
Henri Pagnocelli Osvaldo Balbino
Cláudia Lira Teresa Balbino
Miriam Mehler Olga
Antônio Pedro José Mário (Zémá)
Ângela Dip Lívia
Fausto Maule
Gustavo Haddad Vinícius
Jerusa Franco Mary
Jacqueline Cordeiro Mírian
Walesca Praxedes Virgínia
Norival Rizzo Prof. Mister John
Alexandre Paternost Alceuzinho
Hemílcio Fróes Bruno
Lorena Nobel Ciça
Sofia Papo Leni
Bruna Marcotti Fogueira
Paloma Bernardi Antonia
Paulo Nigro Guga
Diego Ramiro Bruno
Rafael Pongelupi Paulinho
Neco Vila Lobos Diogo
Murilo Troccoli Raphael
Paula Saniotto Maria Cecília
Juliana Poletti Maria João
Alberto Baruque Barreto
José Américo Magnolli Inácio
Kaíto Ribeiro Cristiano Paiva

Participações especiais

Ator Personagem
Ângela Figueiredo Maria Paula
Jandir Ferrari Flávio
Carla Diaz Tininha (criança)
Emerson Muzelli Alex
Andreá Dietrich Luíza
Arnaldo Barone Caio
Júnia Machado Pereira Fernanda

Lançamento e repercussão

Audiência

Segundo publicado pela Folha de S. Paulo, a expectativa de Luciano Callegari, superintendente artístico do SBT, era que Colégio Brasil roubasse a audiência infantojuvenil da TV Cultura, que na época terceiro lugar na Grande São Paulo das 18h às 20h com a tríplice Cocoricó, Castelo Rá-Tim-Bum e X-Tudo e, por vezes, passava a vice-liderança do Aqui Agora do SBT – que passou a ser exibido uma hora mais cedo com a estreia.[26] A novela estreou com 13 pontos e manteve-se com dois dígitos nas três primeiras semanas.[27]Predefinição:Nota de rodapé Porém, ao longo da exibição, Colégio Brasil perdeu audiência gradativamente, marcado 6 pontos no último capítulo e média geral de 7.3, a menor das novelas desde a reabertura da dramatugia em 1994.[27]

Avaliação em retrospecto

Maria Padilha foi colocada como cômica por Luiz Augusto Michelazzo, de O Globo.[18]

Luiz Costa, de O Estado de S. Paulo, comentou que "[a trama mesclou] as fórmulas do filme Sociedade dos Poetas Mortos, de Peter Weir, com as das novelas Malhação, sucesso da Rede Globo que imbeciliza os jovens, e Carrossel, infantil do SBT".[28] Tal comentário foi discordado pelo diretor da telenovela: "uma novela é sempre parecida com outra, por isso é besteira esse papo de 'Carroção', o mix de Carrossel e Malhação".[7] Luiz Augusto Michelazzo, de O Globo, avaliou que é "uma história que vale ouro".[27] Por outro lado, o jornalista Rogério Durst, do mesmo noticiário, criticou que o elenco não sabe falar.[29]

Rose Esquenazi, do Jornal do Brasil, avaliou: "criaram um folhetim simpático, com imagens modernas, direção inteligente e interpretação correta, apesar do excessivo sotaque paulista, existe uma história ali. Além de conflitos humanos, há tipos que, embora estereotipados, têm tudo para agradar em cheio às crianças [...] Não faltou nem mesmo uma professorinha, a Júlia, mestre de uma turma que traz o inteligente, o bagunceiro, a bonitinha, a criança frágil". O periodista também avaliou o primeiro capítulo: "como também quer investir nos adolescentes, Colégio Brasil, exibe cenas de leve erotismo, conquistas amorosas, sessões de fumo no banheiro, repressão e rebeldia."[30]

Predefinição:Notas

Referências

  1. Ribeiro, Marili (18 de abril de 1996). «Talma conversa com a Globo». Jornal do Brasil. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  2. 2,0 2,1 2,2 Augusto Michelazzo, Luiz (21 de abril de 1996). «Novelão para adolescentes com visual 'moderninho'». O Globo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  3. 3,0 3,1 «Colégio Brasil (1996)». Teledramaturgia. Consultado em 26 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 5 de junho de 2012 
  4. 4,0 4,1 «Colégio Brasil, do SBT». InfanTV. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  5. «Relembre Patrícia de Sabrit, a Olívia de Amor e Revolução, na novela Colégio Brasil». SBT Vídeos. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  6. «Assim como Fernanda Souza, vários atores participaram de Chiquititas quando crianças, descubra o que eles fizeram depois». Vírgula. UOL. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  7. 7,0 7,1 Costa, Luiz (21 de abril de 1996). «Alunos derrubam a tradição na volta às aulas». O Estado de S. Paulo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  8. «'Colégio' tem professora de sexo seguro». Folha de S. Paulo. 21 de abril de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  9. Scalzo, Mariana (5 de maio de 1996). «Jovens são alvo de 'Colégio'». Folha de S. Paulo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  10. 10,0 10,1 10,2 Ribeiro, Marili (20 de abril de 1996). «Jovens a mil por hora». Jornal do Brasil. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  11. 11,0 11,1 «Confusão e aventura para a meninada». Jornal do Brasil. 23 de março de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  12. Jardim, Vera (4 de maio de 1996). «Colégio animado com toda a cara de 'Carrossel'». Jornal do Brasil. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  13. «Próximos capítulos». O Globo. 30 de junho de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  14. «Próximos capítulos». O Globo. 15 de setembro de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  15. «Próximos capítulos». O Globo. 2 de junho de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  16. França, Carla (2 de junho de 1996). «Gosto de trabalhar, mas não muito». O Estado de S. Paulo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  17. Gama, Júlio (5 de maio de 1996). «A aposta do SBT». O Estado de S. Paulo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  18. 18,0 18,1 Augusto Michelazzo, Luiz (26 de maio de 1996). «O terror de crianças e adolescentes». O Globo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  19. «Um Carrossel à moda brasileira». O Globo. 5 de maio de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  20. «Três novelas estreiam amanhã no SBT». O Globo. 5 de maio de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  21. Guerini, Elaine (2 de junho de 1996). «Tramas abordam virgindade e namoro». Folha de S. Paulo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  22. Diário de Notícias (1999). «Diário de Notícias - Madeira». dnoticias.pt 
  23. «Chovendo na roseira». InfanTV. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  24. «Vídeo de abertura». InfanTV. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  25. «Abertura de Colégio Brasil (1996)». SBT Vídeos. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  26. «SBT ameaça audiência da Cultura». Folha de S. Paulo. 5 de maio de 1996. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  27. 27,0 27,1 27,2 Augusto Michelazzo, Luiz (2 de junho de 1996). «As histórias que vem ouro». O Globo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  28. Costa, Luiz (7 de abril de 1996). «Outras estréias ficam para maio». O Estado de S. Paulo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  29. Durst, Rogério (14 de junho de 1996). «'Escolinha do Golias' ensina bem melhor». O Globo. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
  30. «Um folhetim com direção inteligente». Jornal do Brasil. 8 de maio de 1999. Consultado em 26 de dezembro de 2013 
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Ligações externas

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