Predefinição:Expandir2 Predefinição:Info/Classe de navio A classe Vouga, também conhecida como Classe Douro, foi a classe de contratorpedeiros que equipou a Marinha Portuguesa no âmbito do Plano Naval de 1930. Os navio basearam-se num projecto inglês da Yarrow, com as necessárias adaptações para as necessidades portuguesas. Foram construídos dois navios nos estaleiros da Yarrow e cinco no Arsenal da Marinha de Lisboa. Os dois navios mais antigos foram vendidos à Marinha da Colômbia em 1934.[1]
No final da 2ª Guerra Mundial os navios sofreram grandes trabalhos de modernização, que consistiram sobretudo na melhoria da capacidade anti-submarina e antiaérea e lhes permitiram manter-se ao serviço até meados da década de 1960.
Unidades
Fonte: areamilitar.net[2]
Nº na amurada | Nome | Estaleiro | Serviço | Observações |
---|---|---|---|---|
DR | NRP Douro (1º) | Arsenal da Marinha | 1932 - 1934 | ARC Antioquia da Marinha da Colômbia, a partir de 1934 |
T | NRP Tejo (1º) | 1932 - 1934 | ARC Caldas da Marinha da Colômbia, a partir de 1934[3] | |
L (1933) D333 (1946) |
NRP Lima | Yarrow Shipbuilders | 1933 - 1965 | |
V (1933) D334 (1946) |
NRP Vouga | 1933 - 1965 | [2] | |
D (1934) D331 (1946) |
NRP Dão | Arsenal da Marinha | 1934 - 1960 | Navio envolvido na Revolta dos Marinheiros de 1936 contra o regime fascista. |
T (1935) D335 (1946) |
NRP Tejo (2º) | 1935 - 1965 | Recebeu o mesmo nome de um dos navios vendido à Colômbia | |
DR (1935) D332 (1946) |
NRP Douro (2º) | 1935 - 1959 | Recebeu o mesmo nome de um dos navios vendido à Colômbia |
Armamento
Navios da Marinha Portuguesa:
Configuração original (1935)
- 4 peças para fogo de superfície W.G. Armstrong fabricados no Reino Unido de 120 mm, alcance de 3,5 mn.
- 3 peças AA/superfície fabricados pela Vickers de 40 mm pom-pom, alcance de 2,2 mn.
- 2 tubos lança-torpedos quádruplos de 520 mm, para torpedos tipo Mark IV fabricados no Reino Unido, alcance de 5,5 mn a 36 nós / 7,0 mn a 30 nós (não direcional, para ataque de superfície).
- 2 lançadores Mk9 para 24 cargas de profundidade, lançamento vertical.[1]
Primeira Modernização (1946)
Realizada no estaleiro Yarrow em ScotstounGlasgow, na Escócia.[4]
- 3 peças para fogo de superfície W.G. Armstrong fabricados no Reino Unido de 120 mm, alcance de 3,5 mn.
- 4 peças AA/superfície modelo Mk4 de 20 mm , alcance de 1,1 mn.
- 1 tubos lança-torpedos quádruplos de 520 mm, para torpedos tipo Mark IV fabricados no Reino Unido, alcance de 5,5 mn a 36 nós / 7,0 mn a 30 nós (não direcional, para ataque de superfície).
- 4 lançadores K-gun Mk6 para cargas de profundidade, lançamento vertical.[1]
Segunda Modernização (1957)
Realizada no estaleiro Navalis - Sociedade de Construção e Reparação Naval, SARL empresa do Grupo CUF, em Lisboa.[4][5]
- 2 peças para fogo de superfície W.G. Armstrong fabricados no Reino Unido de 120 mm, alcance de 3,5 mn.
- 2 peças (duplas) AA/superfície modelo Mk2 de 40 mm, alcance de 3,0 mn.
- 3 peças AA/superfície modelo Mk1 de 40 mm, alcance de 3,0 mn.
- 4 peças AA/superfície modelo Mk4 de 20 mm, alcance de 1,0 mn.
- 1 lançador Squid MkIV (morteiro anti-submarino), lançamento vertical alcance 1 mn.[1]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 Erro de citação: Marca
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- ↑ 2,0 2,1 «Contra torpedeiro classe Vouga (tipo Vouga)». Área Militar. Consultado em 2 de julho de 2012
- ↑ «Contra torpedeiro classe Caldas (tipo Vouga)». Área Militar. Consultado em 2 de julho de 2012
- ↑ 4,0 4,1 «O NRP Lima (D333) demanda pela primeira vêz o porto de Leixões». O Piloto Prático do Douro e Leixões. 1 de março de 2011. Consultado em 2 de julho de 2012
- ↑ «Lisnave - Estaleiros Navais de Lisboa». Restos de Coleções. 6 de junho de 2011. Consultado em 2 de julho de 2012