Cid Benjamin | |
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Cid de Queiroz Benjamin (Recife, 26 de outubro de 1948) é um jornalista e político brasileiro.
Filho de um coronel, estudou no Colégio Aplicação no Rio de Janeiro.[1] Nos anos 1960 e 1970, militou na luta armada, na frente da guerrilha urbana, dentro do MR-8. Junto com os também jornalistas Franklin Martins e Fernando Gabeira, entre outros, participou do seqüestro do embaixador estadunidense Charles Burke Elbrick, em 1969.[1] A operação teria sido motivada pelo desejo de libertar Vladimir Palmeira e teria sido idealizada por Cid junto com Franklin Martins.[1]
Depois preso, foi exilado e morou na Argélia e na Suécia. Ao retornar, trabalhou nos mais importantes jornais do país, como O Globo e Jornal do Brasil e recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, com mais quatro colegas, por uma série de reportagens sobre a Guerrilha do Araguaia. Também foi assessor da deputada federal Jandira Feghali.
Em 2006, concorreu ao cargo de deputado estadual pelo PSOL do Rio de Janeiro, sem conseguir se eleger.
Atualmente é professor de "Realidade Sócio-Econômica e Política" nas Faculdades Integradas Helio Alonso - no Rio de Janeiro.
É irmão de César Benjamin, também ex-militante da luta armada.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Escancarada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. 526 páginas. ISBN 978-85-8057-408-1