Child's Play 3 | |||||||
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Cartaz de lançamento original. | |||||||
No Brasil | Brinquedo Assassino 3[1][2] | ||||||
Em Portugal | Chucky, o Boneco Diabólico Parte 3[3][4] | ||||||
Estados Unidos 1991 • cor • 89 min | |||||||
Direção | Jack Bender | ||||||
Produção | Robert Latham Brown David Kirschner | ||||||
Roteiro | Don Mancini | ||||||
Elenco | Justin Whalin Perrey Reeves Jeremy Sylvers Dean Jacobson Travis Fine Brad Dourif | ||||||
Género | terror | ||||||
Música | Cory Lerios John D'Andrea | ||||||
Cinematografia | John R. Leonetti | ||||||
Edição | Scott Wallace Edward A. Warschilka Jr. | ||||||
Companhia(s) produtora(s) | Universal Pictures[5] | ||||||
Distribuição | Universal Pictures[5] | ||||||
Lançamento | 30 de agosto de 1991 | ||||||
Idioma | inglês | ||||||
Receita | US$ 20.560.255 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Child's Play 3 (Predefinição:BRPT) é um filme de terror estadunidense de 1991 dirigido por Jack Bender, sendo o terceiro longa da série de filmes Child's Play. O filme foi escrito por Don Mancini com Brad Dourif retornando para fornecer a voz de Chucky. Embora lançado apenas nove meses depois de Child's Play 2, a história se passa oito anos após os eventos deste e um mês antes dos eventos de A Noiva de Chucky (que foi lançado em 1998). Foi produzido por David Kirschner, que também havia produzido os dois primeiros filmes da série Child's Play.
O filme tornou-se notório no Reino Unido, quando foi sugerido que poderia ter inspirado os assassinatos do menino James Bulger e de Suzanne Capper, ambos britânicos,[6] hipótese essa que foi rejeitada por oficiais que investigaram os dois casos.[7][8][9][10]
Enredo
A sinopse deste artigo pode ser extensa demais ou muito detalhada.Dezembro de 2020) ( |
Oito anos após a segunda morte de Chucky, a empresa de brinquedos Play Pals se recuperou da má publicidade provocada pela onda de assassinatos envolvendo o boneco Chucky e retoma a fabricação dos bonecos "Good Guys"; a empresa restaura a fábrica abandonada, onde o corpo mutilado de Chucky permaneceu esses anos todos, e lança novamente a linha dos bonecos "Good Guys". No entanto, os operários acidentalmente misturam o sangue de Chucky em um barril de plástico derretido. Como a alma do serial killer Charles Lee Ray ainda habita os restos mortais do brinquedo, a mistura faz com que Chucky ressuscite em um novo boneco. Para celebrar a retomada das fabricações dos "Good Guys", Chucky, que é o primeiro boneco a sair da linha de montagens, é dado de presente ao CEO da Play Pals, Sr. Sullivan, a quem o boneco mata asfixiando-o em seu próprio escritório. Chucky então usa os registros de computador de Sullivan para localizar Andy.[2]
Enquanto isso, Andy Barclay, agora com dezesseis anos de idade[2], ainda perturbado por seus últimos encontros com Chucky, foi enviado à Academia Militar de Kent depois de não ter conseguido lidar com seus vários lares adotivos. O coronel Cochrane, o comandante da academia, matricula Andy no acampamento militar contrariado, mas aconselha-o a esquecer suas "fantasias" sobre o boneco. Andy faz amizade com os cadetes Harold Aubrey Whitehurst, Ronald Tyler e Kristin DeSilva, por quem ele desenvolve uma atração romântica. Ele também conhece Brett C. Shelton, um tenente-coronel que rotineiramente intimida os cadetes abusando de sua autoridade.[2]
Tyler é ordenado a entregar um pacote para Andy em seu quarto. O inocente menino percebe que o pacote contém um boneco "Good Guy", a qual ele deseja bastante ter e, excitado, o leva para o porão para abri-lo escondido; Chucky sai do pacote e se frusta ao perceber que não foi Andy quem abriu a encomenda. Contudo, ao considerar que ele está em um novo corpo e se lembrar da regra de que ele pode possuir o corpo da primeira pessoa a qual ele se revelou, Chucky conta a Tyler sua história a fim de tomar o corpo do garoto; quando Chucky tenta possui Tyler eles são interrompidos por Cochrane, que leva o boneco embora do menino. Cochrane joga Chucky em um caminhão de lixo para ser compactado, mas Chucky escapa atraindo o motorista para dentro do compactador do caminhão e o mata esmagando-o com o aparelho. Naquela noite, Chucky ataca Andy e diz a ele seus planos para tomar o corpo de Tyler; antes de Andy tentar qualquer esforço para impedir Chucky, Shelton entra em seu quarto e confisca o boneco dele. Depois, Andy tenta pegar o boneco de volta entrando escondido no quarto de Shelton enquanto ele dorme, mas Shelton o pega em flagrante. Ao perceber que o boneco desapareceu, Shelton suspeita que ele tenha sido roubado e obriga todos os cadetes a fazerem exercícios no pátio como punição.[2]
Andy, sem sucesso, tenta avisar Tyler sobre Chucky. Em certo ponto, Chucky atrai Tyler para brincar de esconde-esconde no escritório de Cochrane, onde ele tenta possuir Tyler novamente, no entanto, eles são interrompidos por DeSilva e, momentos depois, pelo próprio Cochrane. Quando os cadetes saem, Cochrane é pego de surpresa por Chucky que está armado com uma faca; com o susto, Cochrane sofre um ataque cardíaco fatal. Na manhã seguinte, Andy tenta convencer Tyler de que Chucky é mau, mas Tyler se recusa a acreditar nele.[2] Enquanto isso, Chucky mata o barbeiro do acampamento, o sargento Botnick, cortando sua garganta com uma navalha depois que Botnick tenta cortar o cabelo do boneco após encontrá-lo em seu armário.
Apesar da morte de Cochrane, o sargento Clark declara que os tradicionais jogos de simulações de guerra da escola continuarão como planejado, com Andy e Shelton no mesmo time. No entanto, Chucky secretamente substitui as balas de tinta da equipe vermelha por munição real. Quando o jogo começa, Chucky aborda Tyler para tentar possuí-lo de novo. Finalmente percebendo que Andy estava dizendo a verdade sobre Chucky, Tyler esfaqueia Chucky com um canivete dado por Andy e foge para encontrá-lo; Chucky, em seguida, sequestra Kristin e a mantém refém na floresta, tentando atrair as equipes para lutar entre si para salvá-la. Chucky força Andy a trocar Kristin por Tyler. De repente, a equipe vermelha desce sobre a área e abre fogo com seu arsenal armado com o calibre verdeiro armado por Chucky, matando Shelton durante o fogo cruzado; em meio ao caos, Tyler faz uma fuga rápida mas antes de Chucky persegui-lo o boneco joga uma granada em meio ao confronto dos cadetes, matando Whitehurst que se sacrifica para salvar os outros pulando sobre a bomba. Sem tempo para lamentar a morte de seu amigo, Andy sai em perseguição de Chucky, com Kristin logo atrás.[2]
Posteriormente a perseguição leva o grupo para um parque de diversões próximo dali. Tyler, após despistar Chucky, tenta pedir ajuda para um guarda do local, mas o boneco o mata logo depois; novamente com o menino e ameaçando-o com uma pistola do guarda morto, Chucky obriga Tyler a entrar em uma atração de casa mal-assombrada do parque, onde são vistos por Andy e Kristin que entram também. Na perseguição dentro da atração, Chucky atira em Kristin na perna, obrigando-a deixar Andy enfrentar Chucky sozinho; quando Tyler é eventualmente nocauteado na cabeça, Chucky aproveita a oportunidade para possuí-lo, mas Andy intervém a tempo, atirando no boneco várias vezes. Enfurecido, Chucky tenta estrangular Andy, mas Andy usa o canivete de Tyler para cortar a mão do boneco, deixando-o cair em um ventilador gigante que o corta em pedaços. Mais tarde, Andy é levado sob custódia pela polícia para interrogatório e Kristin é levada às pressas para o hospital, deixando o destino de Tyler desconhecido após o parque de diversões ser fechado.[2]
Elenco
- Brad Dourif — voz de Chucky
- Justin Whalin — Andy Barclay
- Jeremy Sylvers — Ronald Tyler
- Perrey Reeves — Kristen De Silva
- Travis Fine — Cadete Tenente Coronel Brett C. Shelton
- Dean Jacobson — Harold Aubrey Whitehurst
- Peter Haskell — Sr. Sullivan
- Dakin Matthews — Coronel Cochrane
- Andrew Robinson — Sargento Botnick
- Burke Byrnes — Sargento Clark
- Matthew Walker — Major Ellis
- Donna Eskra — Ivers
- Edan Gross — voz eletrônica do boneco "Good Guy"
- Terry Wills — Lixeiro
- Richard Marion — Patterson
Produção
Child's Play 3 foi imediatamente produzido após o sucesso de seu antecessor. Por ter sido lançado apenas nove meses após o segundo filme, Don Mancini teve que se apressar para redigir um enredo em um cronograma tão apertado. Inicialmente, ele quis introduzir o conceito de vários bonecos como Chucky no filme, mas devido a restrições orçamentárias, a ideia acabou sendo descartada.[11] Mancini mais tarde usou este conceito para produzir Cult of Chucky, lançado em 2017.
Lançamento
Child's Play 3 estreou em segundo lugar atrás de Dead Again acumulando US$ 5,7 milhões durante o fim de semana do feriado prolongado do Dia do Trabalho em 1991, quantia essa que o Los Angeles Times chamou de "números lentos".[12] Terminou seu circuito teatral com US$ 15 milhões arrecadados nos Estados Unidos e US$ 20,5 milhões em todo o mundo.[13]
Recepção crítica
No site Rotten Tomatoes, o filme possui 29% de críticas positivas (baseado em 14 resenhas) e uma classificação média é de 3,9/10, tornando-se o filme da série de pior avaliação no site.[14] Chris Hicks do Deseret News chamou o filme de "perverso" e criticou o enredo do filme.[15] Caryn James do The New York Times chamou o boneco Chucky de "uma conquista tecnológica impressionante", mas disse que o filme "perde a nitidez e o humor negro dos dois primeiros filmes".[16] A revista Variety chamou-o de "sequência barulhenta e sem sentido" com boas atuações.[17] Stephen Wigle do The Baltimore Sun chamou o longa de "diversão para qualquer fã do gênero slasher".[18]
Cerimônia | Categoria | Recipiente | Resultado |
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Prêmio Saturno | Melhor filme de terror | Child's Play 3 | Predefinição:Nom |
Melhor desempenho de um ator jovem | Justin Whalin | Predefinição:Nom | |
Fangoria Chainsaw Awards | Melhor ator coadjuvante | Andrew Robinson | Predefinição:Nom |
Controvérsia
O filme foi tema de discussões porque estava indiretamente ligado ao brutal assassinato de James Bulger no Reino Unido; os assassinos, que na época tinham dez anos de idade, teriam imitado a cena em que uma das vítimas de Chucky é salpicada de tinta azul. Embora essas alegações contra o filme nunca tenham sido provadas, o caso levou a uma nova legislação para lançamento de filmes em mídia doméstica.[19]
Ver também
- Dolly Dearest, outro filme de terror de 1991 sobre uma boneca assassina lançado dois meses depois de Child's Play 3.
Referências
- ↑ Brinquedo Assassino 3 no CinePlayers (Brasil)
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 Predefinição:AdoroCinema
- ↑ Chucky, o Boneco Diabólico Parte 3 no SapoMag (Portugal)
- ↑ Chucky - O Boneco Diabólico - Parte 3 no DVDPT (Portugal)
- ↑ 5,0 5,1 «Child's Play 3 (1991)». AFI Catalog of Feature Films. Consultado em 27 de Janeiro de 2018
- ↑ Thompson, Kenneth (2005). Moral Panics. [S.l.]: Routledge. p. 100. ISBN 9781134811625
- ↑ «No conclusive link between videos and violence». BBC. 7 de janeiro de 1998. Consultado em 21 de abril de 2011
- ↑ Kirby, Terry; Foster, Jonathan (26 de novembro de 1993). «Video link to Bulger murder disputed». The Independent. London. Consultado em 21 de abril de 2011
- ↑ Elstein, David (22 de dezembro de 1993). «Demonising a decoy». The Guardian. London
- ↑ «U.K. Proposes Rules, Penalties On Rental Of Violent Videos». Billboard. New York. 23 de abril de 1994
- ↑ Bibbiani, William. «The Chucky Files- Don Mancini on CHILD'S PLAY 3 (1991)». YouTube. Consultado em 10 de dezembro de 2017
- ↑ Fox, David J. (4 de setembro de 1991). «Weekend Box Office : 'Dead' Enlivens Labor Day Business». The Los Angeles Times. Consultado em 21 de abril de 2011
- ↑ «Child's Play 3». Box Office Mojo. Consultado em 23 de agosto de 2015
- ↑ «Child's Play 3 (1991)». Rotten Tomatoes. Consultado em 23 de agosto de 2015
- ↑ «Child's Play 3». Deseret News. Consultado em 21 de abril de 2011
- ↑ James, Caryn (30 de agosto de 1991). «Child's Play 3». The New York Times. Consultado em 21 de abril de 2011
- ↑ «Child's Play 3». Variety. 31 de dezembro de 1990. Consultado em 21 de abril de 2011
- ↑ Wigle, Stephen (30 de agosto de 1991). «'Child's Play 3': Chucky's back--more amusing and disturbing than ever». The Baltimore Sun. Consultado em 3 de março de 2016
- ↑ Morrison, Blake (6 de fevereiro de 2003). «Life after James». The Guardian. London. Consultado em 21 de abril de 2011