Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro | |
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UniverCidade | |
Lema | À Frente do Seu Tempo |
Tipo de instituição | Privada, Filantrópica |
Localização | Rio de Janeiro, RJ, {{{país}}} |
Reitor(a) | Ronald Levinsohn |
Graduação | 11,231 -2012 |
Página oficial | www.univercidade.br |
O Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade) foi uma instituição de ensino superior. Sediado na cidade do Rio de Janeiro, foi um centro universitário fundado em 1969 e mantido pela Associação Educacional São Paulo Apóstolo, entidade filantrópica controlada por Ronald Levinsohn. Dispunha de cursos de graduação nas áreas de humanas, exatas e biológicas, e programas de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. Foi a terceira maior universidade privada do Rio de Janeiro e contava com 35 mil alunos.
Segundo Alberto Dines, o Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade) foi usado para lavagem de dinheiro, encobrindo a origem ilícita da fortuna do empresário Ronald Levinsohn, ex-controlador da UniverCidade.[1]
Ronald Levinsohn foi reitor do Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade), que com a Universidade Iguaçu (UNIG) e a Universidade Candido Mendes (UCAM) foram citadas no pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) para apurar denúncias gestões fraudulentas, enriquecimento ilícito, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro, precarização das relações de trabalho, assédio moral, repressão às representantes de professores, alunos e servidores, criação de monopólios, deterioração da qualidade de ensino, entre outros.[2]
Segundo a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), as principais denúncias contidas no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) são atrasos e falta de pagamentos aos funcionários, assim como do imposto sindical, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); no ensino à distância, suspeita de fraude e venda de diplomas e ausência de regulamentação por parte da Câmara dos Deputados; grupos estrangeiros e sociedades anônimas comandando as universidades privadas no Rio de Janeiro; irregularidades em relatórios financeiros; sistemas de bolsas, como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) e o Programa Universidade para Todos (Prouni), conferidos a instituições com conceitos baixos pela avaliação do Ministério da Educação; aumento abusivo das mensalidades; e convênios com prefeituras sem licitações públicas.[3]
Em janeiro de 2011, foi noticiado que a UniverCidade perderia sua autonomia administrativa no curso de Direito, devido a consecutivos resultados insatisfatórios nas avaliações do Enade, que se refletiram no Índice Geral de Cursos (IGC). Sendo assim, a instituição não pôde mais expandir vagas. A UniverCidade recebeu, por três anos seguidos, conceitos inferiores a 3 no IGC no referido curso.[4]
Em 13 de janeiro de 2014, devido aos problemas financeiros e à crise de gestão (inclusive alunos ficando sem suas documentações na totalidade), o Ministério da Educação (MEC) decidiu descredenciar a UniverCidade.[5]
Referências
- ↑ Carta aberta aos alunos e professores da UniverCidade. Alberto Dines, 20 de Dezembro de 2014.
- ↑ Denuncias a serem investigadas pela Comissão da Verdade. Sindipetro AL/SE.
- ↑ CPI das Universidades pede indiciamento de seis pessoas no Rio. Último Segundo, 19 de abril de 2013.
- ↑ Cieglinski, Amanda (13 de janeiro de 2011). «Quinze universidades perdem autonomia por resultado ruim em avaliações do MEC». Agência Brasil. Consultado em 13 de janeiro de 2011
- ↑ http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20134%3Amec-descredencia-universidade-gama-filho-e-centro-universitario-da-cidade&catid=212&Itemid=86