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Castelo de Idanha-a-Nova | ||
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Construção | () | |
Estilo | ||
Conservação | ||
Homologação (IGESPAR) |
MN (DL 67/97, de DR 301 de 31-12-1997)
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Aberto ao público |
O Castelo de Idanha-a-Nova, localiza-se na freguesia e concelho de mesmo nome, Distrito de Castelo Branco, em Portugal.[1]
A povoação de Idanha-a-Nova ergue-se num cabeço, aos pés do qual corre o rio Pônsul.
História
Antecedentes
Sob o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), o património fundiário da Ordem dos Templários estendeu-se até à Beira Baixa, com a doação de Idanha-a-Velha e de Monsanto, a D. Gualdim Pais, 6º Mestre da Ordem em Portugal, conforme Carta de Doação passada pelo soberano em 30 de Novembro de 1165:
- Afonso, notável rei do Condado Portucalense, filho de Henrique e da Rainha D. Teresa e neto do grande e ilustríssimo Imperador de Espanha, por nós ao mestre Galdino e a todos os Irmãos da Ordem dos Templários que estão no meu reino, faço uma vasta e fortíssima doação da região da Idanha[-a-Velha] e de Monsanto com os limites: Seguindo o curso da água do rio Erges e entre o meu reino e o de “Legiones” até entrar no [rio] Tejo e da outra parte seguindo o curso da água do [rio] Zêzere que igualmente entra no Tejo (...).
Posteriormente, seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), em 1197, confirmou a doação de Idanha-a-Velha ao 7° Mestre da Ordem, D. Lopo Fernandes, que complementou, em 1199, com a doação da Herdade da Açafa. Constituiu-se assim um vasto domínio que se estendia do termo de Idanha até ao de Belver.
O castelo medieval
Para a defesa deste trecho da raia, a partir de 1187 foi erguido, sobre uma escarpa na margem direita do rio, um castelo pelos cavaleiros da Ordem dos Templários, sob a direção do Mestre D. Gualdim Pais.
A sua estrutura obedece às mesmas linhas arquitetônicas características dos templários, nos castelos de Almourol, Monsanto, Pombal, Tomar e Zêzere, seus contemporâneos.
Visando o seu povoamento e o reforço de sua defesa, o rei D. Sancho I (1185-1211) outorgou-lhe Carta de Foral (1201), tendo feito a doação dos seus domínios à Ordem do Templo.
O seu sucessor, D. Afonso II (1211-1223), confirmou esta doação e o foral (1229), rebatizando a povoação com a atual toponímia (Idanha-a-Nova), para distingui-la antiga Idanha (doravante Idanha-a-Velha), a Cidade dos Igeditanos (Civitas Igaeditanorum) romana, Egitânia dos Suevos e Visigodos, Eydaiá dos Muçulmanos, a dezoito quilômetros de distância.
A vila de Idanha-a-Nova desenvolveu-se bastante desde então, ao mesmo tempo em que Idanha-a-Velha entrava em progressiva decadência. Em fins do século XV, D. Manuel I (1495-1521), admirou-se com a diferença do desenvolvimento das duas Idanhas (1496) e, em Junho de 1510, reconhecendo o progresso de Idanha-a-Nova, concedeu-lhe Foral Novo. Nesta época, a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).
Do século XVI aos nossos dias
Atualmente as ruínas do antigo castelo medieval constituem uma das atrações turísticas municipais.
Ligações externas
Ver também
Referências
- ↑ «Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)». Consultado em 23 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2013