Carrissoa angolensis | |||||||||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||||||||
Carrissoa angolensis Baker f., 1933 |
Carrissoa angolensis Baker f., 1933 é uma espécie arbustiva pertencente ao género botânico monotípico Carrissoa da família Fabaceae, subfamília Faboideae. A espécie é originária do sudoeste da África, com distribuição centrada no sul de Angola.[1]
Descrição
Carrissoa é um género monotípico de plantas dicotiledóneas da família das leguminosas (Fabaceae),[2] para o qual a única espécie validamente descrita é Carrissoa angolensis,[3] um taxon descrito pelo botânico britânico Edmund Gilbert Baker, em 1933, a partir de espécimes colhidos no sul de Angola por Luís Wittnich Carrisso.[4][5]
A espécie é um arbusto herbáceo[6] ou arbusto,[2] cespitoso, com espessa raiz lenhosa da qual brotam múltiplos ramos com 15–20 cm de comprimento. As estípulas são linear-lanceoladas, avermelhadas, com 5–7 mm de comprimento. As folhas são linear-oblongas, com 30–30 mm de comprimento e 3–7 mm de largura, com a folhas juvenis a apresentarem pubescência prateada.
As flores são axilares, solitárias, com 13–15 mm de comprimento. O comprimento total do cálice é de aproximadamente 10 mm, com o tubo curto. As pétalas do estandarte apresentam coloração amarelada, com lineações avermelhadas, ovadas, com o ápice ligeiramente emarginado, a lâmina com 12–13 mm de comprimento e 10 mm de largura, a garra esguia, com 1–2 mm de comprimento, ligeiramente espessada de cada lado. As asas são elíptico-oblongas, com lâmina com 8–9 mm de comprimento, 4 mm de largura, a gara com 3–4 mm de comprimento. A quilha tem cerca de 12 mm de comprimento, com garra esguia de 4 mm de comprimento, e é arredondada na parte posterior. O ovário é densamente pubescente. O óvulo é inserido a cerca de 1/3 da extremidade do ovário e não no centro como em Rhynchosia. Os estames são diadelfos .
A vagem tem 2,5 cm de comprimento, 9–11 mm de largura, apresentando geralmente duas sementes.
Alguns sistematas incluem a espécie Carrissoa angolensis no género Rhynchosia,[2] considerando o nome do taxon com um erro.[7]
A espécie é endémica do sudoeste de Angola,[2][6][8]. ocorrendo ao longo de cursos de água de áreas secas.[2]
O nome do género homenageia o botânico e explorador português Luís Wittnich Carrisso,[2] pioneiro do estudo da flora do deserto do Namibe.
Notas
- ↑ «Carrissoa angolensis». Conservatório e Jardim Botânico de Genebra: Flora africana. Consultado em 26 de novembro de 2010
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 Carrissoa | Kew - legumes of the World.
- ↑ «CJB - African plants database - detail».
- ↑ «Tropicos | Name - Carrissoa Baker f».
- ↑ «Descrição da espécie».
- ↑ 6,0 6,1 «Carissoa - ILDIS LegumeWeb».
- ↑ «Carissoa — The Plant List».
- ↑ «Angola Endemic Vascular Plant Genera Checklist».