Carlos Augusto Navarro de Andrade Caldeira Filho, mais conhecido como Carlos Caldeira Filho | |
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Prefeito de Santos | |
Período | 7 de maio de 1979 até 31 de março de 1980 |
Antecessor(a) | Antônio Manoel de Carvalho |
Sucessor(a) | Washington Di Giovanni |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de julho de 1913[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Santos |
Morte | 13 de maio de 1993 (79 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro(a) |
Partido | Aliança Renovadora Nacional (1969–1989) |
Profissão | Empresário, jornalista e político. |
Carlos Caldeira Filho (Santos, 1 de julho de 1913 - São Paulo, 13 de maio de 1993) foi um empresário e político brasileiro.
Biografia
Infância
Filho de Coralina Ribeiro dos Santos Caldeira e de Carlos Augusto Navarro de Andrade Caldeira, casou com Leodéa Bierrenbach de Lima, teve uma filha, Maria Christina.[1]
Carreira empresarial
Comprou, junto com Octávio Frias de Oliveira, o jornal Folha de S. Paulo em 1962.[2] Ficou na sociedade até 1992, quando Frias ficou com o jornal e Caldeira, com o resto das empresas do grupo.[2]
Como empresário participou de diversos emprendimentos, além da Folha de S. Paulo, tendo sido idealizador, construtor e administrador da Estação Rodoviária de São Paulo; foi superintendente da Companhia Lithográphica Ypiranga (CLY) e a Companhia Brasileira de Impressão e Propaganda (Impress).[1]
Foi presidente da Fundação Cásper Líbero, de 20 de dezembro de 1976 a 20 de abril de 1979, sendo durante sua administração concluída a construção do prédio da Avenida Paulista, em São Paulo, e iniciado o funcionamento da TV Gazeta.[1]
Carreira política
Foi prefeito de Santos de 7 de maio de 1979 a 28 de janeiro de 1980, escolhido por Paulo Maluf.[1]
Como prefeito de Santos, Carlos Caldeira Filho defendeu um planejamento de transportes avançado, promovendo a idéia de reimplantar todo um sistema modernizado de bondes, similar a um metrô de superfície, utilizando como via expressa e privativa uma cobertura em lajes de pré-moldado sobre os canais.[3]
A curta prefeitura de Carlos Caldeira, marcou um cisma dentro da ARENA da baixada santista, sendo Caldeira duramente criticado por seu antecessor, o também arenista Antônio Manoel de Carvalho.[4]
Dirigente do Santos
Torcedor do Santos Futebol Clube, ocupou funções no conselho e na diretoria do clube,[1] tendo sido eleito presidente em 1976, embora não tenha assumido, pedindo licença por motivos de saúde.[5]
Morte
Morreu em 13 de maio de 1993 sendo vítima de de choque hemorrágico provocado por aneurisma da aorta. Foi cremado no Crematório da Vila Alpina ainda no mesmo dia.[5]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Carlos Caldeira Filho, Histórias e Lendas de Santos, Dirigentes.
- ↑ 2,0 2,1 "Jornal cresce e se torna grupo de mídia", Folha de S. Paulo, 80 anos.
- ↑ http://www.novomilenio.inf.br/santos/trilho67.htm
- ↑ http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0285f.htm
- ↑ 5,0 5,1 «Morre Carlos Caldeira Filho, aos 79 anos». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S. Paulo (23 417): 1-11 14 de maio de 1993
Precedido por Antônio Manoel de Carvalho |
Prefeito de Santos 1979—1980 |
Sucedido por Washington Di Giovanni |