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César Cals

César Cals
César Cals
45.º Governador do Ceará
Período 15 de março de 1971
até 15 de março de 1975
Antecessor(a) Plácido Castelo
Sucessor(a) Adauto Bezerra
Senador pelo Ceará
Período 1 de fevereiro de 1979
até 1 de fevereiro de 1987
Ministro de Minas e Energia do Brasil
Período 15 de março de 1979
até 15 de março de 1985
Presidente João Figueiredo
Antecessor(a) Shigeaki Ueki
Sucessor(a) Aureliano Chaves
Dados pessoais
Nascimento 30 de dezembro de 1926[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Fortaleza, CE
Morte 10 de março de 1991 (64 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Fortaleza, CE
Progenitores Mãe: Hilza Diogo de Oliveira
Pai: César Cals de Oliveira
Alma mater Escola Militar do Realengo
Cônjuge Marieta Cals
Filhos Predefinição:Hlist
Partido ARENA (1970-1979)
PDS (1980-1987)
PSD (1987-1991)
Profissão militar, engenheiro militar, engenheiro civil, professor, empresário

César Cals de Oliveira Filho (Fortaleza, 30 de dezembro de 1926Fortaleza, 10 de março de 1991) foi um militar, engenheiro eletricista, engenheiro civil, professor, empresário e político brasileiro que exerceu as funções de governador do Ceará entre 1971 e 1975, senador da República entre 1979 e 1987 e ministro de Minas e Energia entre 1979 e 1985.

Dados biográficos

Filho de César Cals de Oliveira e Hilza Diogo de Oliveira. Ingressou na Escola Militar do Realengo em 1943 formado-se em Engenharia Elétrica pelo Instituto Militar de Engenharia e em Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro,Predefinição:Nota de rodapé voltou a Fortaleza e foi oficial de infantaria do 23º Batalhão de Caçadores, instrutor da Escola Preparatória e adjunto da chefia do Serviço de Obras da 10.ª Região Militar. Trabalhou no Departamento de Energia da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, por indicação de Celso Furtado, foi diretor do Departamento de Energia Elétrica do Piauí, diretor e conselheiro da Eletrobras e presidente da Companhia Nordeste de Eletrificação e das Centrais Elétricas do Maranhão. Coronel reformado do Exército e professor de engenharia, foi conselheiro da Escola de Administração da Universidade Federal de Pernambuco.[1]

Em 1970 foi escolhido governador do Ceará pelo presidente Emílio Garrastazu Médici e, para assumir o cargo, deixou a presidência da Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança. Retornou à ribalta política ao ser referendado senador biônico pela ARENA em 1978, porém passou a maior parte de seu mandato como ministro das Minas e Energia do governo João Figueiredo, o que ocasionou a convocação do suplente.Predefinição:Nota de rodapé Em sua gestão como ministro houve a viabilização do Programa Nacional do Álcool, inclusive com a construção do primeiro carro a álcool no país[2]. Em 1985, 1 milhão 200 mil veículos trafegavam pelo país movidos por esse combustível. A produção nacional de petróleo deu uma grande arrancada crescendo cerca de 230%. Em 5 de maio de 1984 inaugurou a Usina Hidrelétrica de Itaipu, considerada uma das maiores do mundo e, em novembro inaugurou as usinas de Sobradinho e Paulo Afonso IV.

Ao lado de Virgílio Távora e Adauto Bezerra formou um triunvirato de coronéisPredefinição:Nota de rodapé que dominou a política cearense durante o Regime Militar de 1964, transferindo-se para o PDS em 1980. Disputou sua primeira eleição direta em 1986, quando foi candidato a reeleição ao Senado Federal, mas perdeu a disputa para Mauro Benevides e Cid Saboia de Carvalho. Em 1988, decidiu se filiar ao PSD, partido pelo qual seu filho Marcos disputou a prefeitura de Fortaleza naquele ano. É pai dos políticos César Cals Neto e de Marcos Cals. Faleceu vítima de ataque cardíaco.

Predefinição:Notas

Referências

  1. Veja, 25 de maio de 1983.
  2. Veja, 20 de março de 1991.

Ligações externas

Ver também


  1. RedirecionamentoPredefinição:fim


Precedido por
Shigeaki Ueki
Ministro de Minas e Energia do Brasil
1979 — 1985
Sucedido por
Aureliano Chaves

Predefinição:Ministros de Minas e Energia do Brasil Predefinição:Gabinete de João Figueiredo

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