Brasil 11°lugar. | |
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Associação | CBD |
Confederação | Conmebol |
Participação | 8º |
Melhor resultado | Campeão: 1958, 1962, 1970, 1994, 2002 |
Treinador | Vicente Feola |
A edição de 1966 do torneio marcou a oitava vez que a Seleção Brasileira de Futebol participou de uma Copa do Mundo. Era e permanece, o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA.
A Seleção foi dirigida pela segunda vez por Vicente Feola.
Eliminatórias
O Predefinição:Flagicon/core Brasil, como defensor do título de 1962, se classificou automaticamente.
Preparação
O Brasil bicampeão de 1958 e 1962 cometeu muitos erros durante sua preparação e pagou caro. Durante a fase de preparação, foram convocados mais de 40 jogadores, até que o técnico Vicente Feola fizesse sua lista final.[1] Na elaboração da lista de 43 nomes para a preparação da Copa de 1966, um dirigente da então CBD - Confederação Brasileira de Desportos (a partir de 1980 - CBF), ponderou que havia poucos jogadores do Corinthians e sugeriu a convocação do zagueiro Ditão (o mesmo que, mais tarde, seria o responsável pela lesão na retina que abreviaria a carreira de Tostão).[1] Na hora de datilografar os nomes de batismo, porém, a secretária escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo, que era irmão do zagueiro corinthiano.[1][2] Para não cair no ridículo, a Comissão Técnica não desfez o mal-entendido e a bobagem ficou por isso mesmo.[1]
Antes da Copa, a Federação Inglesa enviou um comunicado a CBD dizendo que o café consumido por hábito no Brasil seria considerado estimulante.[1] A CBD respondeu que o assunto deveria ser tratado diretamente com o Instituto Brasileiro do Café e que o chá, bebido pelos ingleses, era muito mais estimulante.[1]
A Copa
Na Copa, a Seleção Brasileira estava irreconhecível: à exceção da partida inicial, em nenhum momento o time jogou bem. Ficaram evidentes a falta de comando e a ausência de um esquema de jogo, com Pelé caçado em campo e Garrincha sem render a mesma 'performance' que 1958 e 1962. O Brasil acabou eliminado ainda na primeira fase, após vencer a frágil Bulgária por 2 x 0 com gols de bola parada de Pelé e Garrincha, e perder para Hungria (3 x 1) e Portugal (3 X 1) - em partida marcada pelas jogadas violentas contra Pelé que acabou se machucando, com "destaque" para as duas entradas violentíssimas do português Morais, que tirou Pelé de campo, mas não foi expulso nem advertido pelo árbitro inglês, George McCabe. Devido às faltas duras dos búlgaros, Pelé não jogou contra a Hungria. Contra Portugal, Garrincha ficou na reserva. O jogo contra a Bulgária foi, portanto, a última partida em que Pelé e Garrincha atuaram juntos pela Seleção (com a dupla em campo, o Brasil nunca perdeu).[3]
Grupo 3
12 de julho 1966 19:30 |
Predefinição:Flagicon/core Brasil | 2–0 | Bulgária | Liverpool, Goodison Park Árbitro: Tschenscher (Alemanha Ocidental) Público: 48000 |
Pelé 15' Garrincha 56' |
(Reporte) |
15 de julho 1966 19:30 |
Hungria | 3–1 | Predefinição:Flagicon/core Brasil | Liverpool, Goodison Park Árbitro: Dagnall (Inglaterra) Público: 52000 |
Bene 2' Farkas 64' Mészöly 73' (pen) |
(Reporte) | Tostão 14' |
19 de julho 1966 19:30 |
Portugal | 3–1 | Predefinição:Flagicon/core Brasil | Liverpool, Goodison Park Árbitro: McCabe (Inglaterra) Público: 62000 |
Simöes 15' Eusébio 27', 85' |
(Reporte) | Rildo 70' |
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GS | SG |
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Portugal | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 9 | 2 | 7 |
Hungria | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 7 | 5 | 2 |
Predefinição:Flagicon/core Brasil | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 6 | -2 |
Bulgária | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 1 | 8 | -7 |
Notas e referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 «Copa de 1966: Você Sabia?». UOL Esporte. Consultado em 15 de maio de 2010
- ↑ http://www.ogol.com.br/player.php?id=708968
- ↑ «1966: sonho do tri se transforma em vexame histórico». Terra. Consultado em 15 de julho de 2018
Ligações externas
- «Eliminatórias». para a Copa de 1966
- «Especial». da Folha Online - Copa de 1966 (2006)
- «Especial». da Folha Online - Copa de 1966 (2002)
- «Especial». do UOL - Copa de 1966
- «Especial». da Gazeta Esportiva - Copa de 1966