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Brasão de Volta Redonda

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O Brasão de Volta Redonda é um símbolo de Volta Redonda, município do estado do Rio de Janeiro, Brasil.[1]

História e Lei

O símbolo foi tornado oficial com base na Deliberação n.º 141, de 2 de março de 1957, em seu artigo 2.º — "Este Escudo de Armas terá a forma abaixo discriminada: escudo português de sabre com um feixe de raios de ouro dentro de uma orla de prata rompida no chefe. Coroa natural de ouro de quatro torres, ameias e sua porta cada uma. Tenentes: dois ciclopes com seu malho sobre bigorna por terraço, tudo ao natural. Divisa: FLVMEN FVLMINI FLEXIT de ouro em fitão de sinopla".[1]

Descrição

As partes do brasão assim são definidas:[1]

"Escudo Português" - com seu termo formado por um meio círculo como os municipais de Portugal, porque esse, de singela feição posto em uso, nos tempos de Dom Manoel I, é o Escudo que convém "a descendentes de português" e está "de acordo com o uso já consagrado no Brasil".

"de sable" - Isto é, porque segundo Antônio Vilas Boas e Sampayo, é este esmalte, na simbologia material, o que corresponde a terra: a que fornece o minério, sangue e alimento da Cidade do Aço e, na espiritual, o que traduz, firmeza e vigilância que o Brasil inspira a sua máxima e substancial indústria.

"com um feixe de raios" - Os raios que desferia Júpiter, no Etna, fundidos por Vulcano: nobre imagem mitológica a evitar o indesejável lugar comum das chaminés e rodas dentadas.

"de ouro" - E, postos, como estão, os raios de ouro "no centro" ou "abismo", do Escudo que representa o coração, querem eles dizer que das forjas da Usina de Volta Redonda se irradia por todo o País o seu sangue novo, feito de brilho, justiça, fé, força e constância.

"dentro de uma orla de prata rompida no chefe" - das quais torres somente duas se vêm: uma completa ao centro, e meia de cada lado, como o estabelecem as leis de perspectiva heráldica.

"Tenentes: dois Ciclopes com um malho" - homenagem ao operário de Volta Redonda, pois que eram os ciclopes os "Obreiros de Vulcano", gigantes que forjavam os raios de Júpiter Tonante.

"sobre a bigorna por terraço" - diz-se "terraço" a base em que hão de pousar os "tenentes" seres animados que suportam o escudo; e nenhum se oferece mais digno e próprio para o brasão de armas da Cidade do Aço do que a figura de rijo sentido e severa beleza da bigorna.

"tudo ao natural" - o mesmo é dizer: representadas essas figuras e seus atributos (Ciclopes, malhos e bigornas) nas suas cores reais.

"Divisa - FLVMEM FVLMINI FLEXIT" - composta especialmente, e não mera citação de autor clássico: latina, recorda a origem de nossa raça; breve, sonora e com propositada alteração, sintaxe, busca exprimir o espírito da mais concisa, harmoniosa e requintada das línguas; ativa como convém aos motes heráldicos - significa que o rio ("flvmen"), ante o raio ("fvlmini") dobrou-se ("flexit"), contendo assim os dois elementos (siderúrgicos) e o geográfico (volta do rio) dando ademais, uma poética interpretação de lenda

"de ouro em fitão de sinopla" - pois que as letras das inscrições serão sempre de metal; e a evocar, afinal, na composição auriverde, as cores gloriosas da Pátria.

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 «Prefeitura Municipal de Volta Redonda - Bandeira e Brasão». new.voltaredonda.rj.gov.br. Consultado em 16 de outubro de 2021 

Ligações externas


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