Bordão é uma expressão comumente repetida por alguém, ou algo, sempre em uma determinada situação.[1] É uma palavra ou locução esvaziada de sentido e sem função morfossintáctica, que se usa ou repete no discurso, geralmente de forma inconsciente ou automática, por vezes como forma de apoio em momentos de hesitação, esquecimento ou reformulação do pensamento.[2] Na música, bordão refere-se a determinado tema musical, marcado por notas graves, recorrente em determinada melodia.[3]
O termo também pode se referir as cordas vibrantes da sanfona que emitem continuamente a mesma nota ou o apoia ombral utilizado pelos gaiteiros, também conhecido por ronco.[4]
Bordões
O bordão é utilizado para facilitar a identificação de diversos artistas ou personagens. Veja a seguir alguns bordões populares.
- “Quem quer dinheiro?!” — Silvio Santos
- “Ô Loco, meu!” — Faustão
- “Loucura, loucura, loucura” — Luciano Huck
- “Gracinha!” — Hebe Camargo
- “Corta pra Mim!” — Marcelo Rezende
- “Vamos aplaudir” — Raul Gil
- “Beijo do gordo!” — Jô Soares
- “E o salário, ó…” — Chico Anysio
- “Ô da Poltrona” — Renato Aragão
- “Quem não tem dinheiro, conta história.” — Paulinho Gogó
- “Meu nome é Enéas!” — Enéas Carneiro
- “Ai, como tô bandida” — Valéria Vasques
- “Tô certo, ou tô errado?” — Sinhozinho Malta
- “Foi sem querer querendo” — Chaves
- “O que que há, Velhinho?” — Pernalonga
- “E esta, hein?” — Fernando Pessa
- "Ai, que tuuudo!" — Nicole Bahls
- "Eu na Vida..." — Ana Paula Minerato
- "Isto é uma vergonha" — Boris Casoy
Ver também
Referências
- ↑ Minilua
- ↑ «Bordão». Dicionário Priberam. 14 de novembro de 2021
- ↑ Rees, Nigel (2001). Oops, Pardon, Mrs Arden! An Embarrassment of Domestic Catchphrases. Londres: Robson Books. ISBN 1-86105-440-8
- ↑ Chris Turner (2004). Planet Simpson: How a Cartoon Masterpiece Documented an Era and Defined a Generation 1 ed. Toronto: Random House Canada. ISBN 978-0-679-31318-2. OCLC 55682258