Borboleta-da-restinga | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável Predefinição:Cat-artigo (IUCN 2.3) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Parides ascanius (Cramer, 1775) |
A borboleta-da-restinga ou borboleta-da-praia (Parides ascanius) é uma borboleta da família dos papilionídeos, encontrada somente em algumas restingas paludosas do estado brasileiro do Rio de Janeiro.[1] Tais borboletas têm asas negras e brancas, com característica mancha rubra nas asas posteriores.
Foi a primeira espécie de inseto brasileiro a entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção no Brasil.[carece de fontes] Endêmica do Rio de Janeiro, ela ocorre em pequenas manchas de vegetação brejosa ou pantanosa entre Atafona (um distrito de São João da Barra) e Itaguaí, e tem como única planta hospedeira Aristolochia macroura (Aristolochiaceae), conhecida como jarrinha.[1]
Seu adulto, nectívoro, tem como flor favorita a Lantana camara (Verbenaceae), conhecida como cambará. Sua lagarta armazena substâncias tóxicas das folhas ou galhos, que passam para os adultos e os tornam impalatáveis para alguns predadores. O adulto voa praticamente o ano todo, podendo ter diapausa, na fase de crisálida, durante o inverno.[carece de fontes]
O hábito monófago da lagarta torna esta espécie ainda mais suscetível à extinção. Atualmente suas populações se restringem a poucas regiões em áreas ou hábitats específicos e sob forte impacto antrópico. A destruição de áreas de vegetação brejosa ou pantanosa em todo o Rio de Janeiro é a principal causa da ameaça a essa espécie.[1]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 IUCN (25 de abril de 2018). «Parides ascanius: Grice, H., Freitas, A.V.L., Rosa, A., Marini-Filho, O., Mega, N., Dias, F.M.S., Mielke, O. & Casagrande, M.: The IUCN Red List of Threatened Species 2019: e.T16239A145165808» (em English). doi:10.2305/iucn.uk.2018-2.rlts.t16239a145165808.en. Consultado em 2 de novembro de 2020