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Bolandistas

Os bolandistas (Predefinição:Lang-la) são um grupo de jesuítas cujo nome é uma homenagem ao seu fundador, o padre belga Jean Bolland[1] (por vezes aportuguesado para João Bolando) (1596-1665). Os bolandistas sofreram perseguições, principalmente quando da supressão dos jesuítas, mas sobreviveram. Por suas mãos passaram todos os martirológios.

Esta sociedade de padres foi constituído com a finalidade científica de recolher e submeter a exame crítico toda a literatura hagiográfica existente, completando o que haviam omitido os antigos compiladores, valorizando as fontes relativas aos santos a que se referem os martirológios, distinguindo os dados historicamente verdadeiros dos falsos e lendários, reconstruindo assim a história e a espiritualidade dos que a Igreja reconhece como santos e beatos.

O precursor dos bolandistas foi Heriberto Rosweyde (1564-1629). Sua herança foi recolhida pelo jesuíta João Bollando (Jean Bolland). Este sacerdote modificou seu plano inicial, aperfeiçoando-o com a ajuda de Godfrey Henschen (1601-1681).

Sua obra maior tem por título Acta Sanctorum (Feitos dos Santos), uma coleção que em 1867 já contava com treze volumes, e que foi reeditada várias vezes. A publicação das Acta Sanctorum foi iniciada em 1643, com os volumes dos santos do mês de janeiro, sendo, então, muito apreciada, inclusive por parte dos protestantes.

Em 1723, com a supressão da Companhia de Jesus, foram interrompidas as atividades. Depois da supressão, o abade e a comunidade de Cônegos Premonstratenses da Abadia de Tongerloo, na província de Antuérpia, na Bélgica, empreenderam todos os esforços para continuar a publicação dos Acta Sanctorum e Analecta Belgica, sendo que quatro de seus cônegos colaboraram com os antigos bolandistas nesta gigantesca publicação.

A sociedade dos padres bolandistas foi reconstituída entre 1836 e 1838, e em 1845 foi editado o primeiro volume do novo grupo.

Em 1882 teve início a publicação dos Analecta Bollandiana ou Analecta Belgica. Em 1891 surgiu o Boletim de Publicações Hagiográficas. E desde 1896 têm eles publicado uma série intitulada Subsidia Hagiographica.

Esses padres jesuítas, grandes historiadores, que subvencionados pelo reino da Bélgica, há três séculos vêm pesquisando a hagiografia de modo irrefutável.

Atualmente existem núcleos na Bélgica e em Roma, junto à Congregação para a Causa dos Santos.

Vide também

Referências

  1. «Enciclopédia Católica Popular». sites.ecclesia.pt. Consultado em 26 de abril de 2022 
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