Blaise Cendrars | |
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Retrato de Blaise Cendrars, por Amedeo Modigliani. | |
Nascimento | 1 de setembro de 1887[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] La Chaux-de-Fonds, cantão de Neuchâtel, Suíça |
Morte | 21 de janeiro de 1961 (73 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Paris, França |
Nacionalidade | Predefinição:SUIn Predefinição:FRAn |
Ocupação | escritor |
Principais trabalhos | Orient-Express |
Blaise Cendrars, pseudônimo de Frédéric Louis Sauser (La Chaux-de-Fonds, 1 de setembro de 1887 — Paris, 21 de janeiro de 1961), foi romancista e poeta suíço e francês, tendo escrito em língua francesa.[1][2]
Com uma vida itinerante, o que se reflete em sua poesia, basicamente escritos de viagem, visitou o Brasil na década de 1920 do século XX, influenciando diversos artistas e escritores do modernismo brasileiro e sendo também influenciado por Oswald de Andrade, cujos poemas da Poesia Pau-Brasil, de construção cubista, apresentam forte semelhança formal e no gosto pelo primitivo. Nessa incursão, se interessou pela mente doentia do criminoso Febrônio Índio do Brasil, sobre quem escreveu artigos em jornais e um capítulo de livro. Esteve também ligado ao movimento modernista em Portugal, tendo colaborado na revista Portugal Futurista, e traduziu para Francês o romance A Selva, de Ferreira de Castro.[3]
Autor também de poemas mais extensos que do seu aparentado poeta brasileiro, como a "Prosa do Transiberiano", foi sempre fiel, em poesia, ao seu estilo "literatura de viajantes", sendo este um longo poema realmente prosaico, feito a partir de reminiscências, que lembra a posterior obra de Allen Ginsberg.
Mesmo sendo suíço de nascimento, é considerado por Paul Eluard como um dos maiores poetas franceses do século XX.
Lista de obras
Poesia
- 1912 - Les Pâques à New York
- 1913
- Séquences
- Prose du Transsibérien et de la petite Jeanne de france
- 1916 - La Guerre au Luxembourg
- 1918 - Le Panama ou les aventures de mes sept oncles
- 1919 - Dix-neuf poèmes élastiques
- 1924
- Feuilles de route. 1. Le Formose
- Kodak. Documentaire
- 1957 - Du monde entier au cœur du monde
Romances, Novelas e contos
- 1908 - La Légende de Novgorode, de l'Or gris et du Silence
- 1918 - J'ai tué
- 1919 - La Fin du monde, filmée par l'Ange N.-D.
- 1921 - Anthologie nègre
- 1922 - Moganni Nameh (escrito antes de 1912)
- 1925 - L'Or. La merveilleuse histoire du général Johann August Suter
- 1926 - Moravagine
- 1928 - Petits Contes nègres pour les enfants des Blancs
- 1929
- Le Plan de l'Aiguille. Dan Yack
- Les Confessions de Dan Yack
- Une nuit dans la forêt
- 1930
- Comment les Blancs sont d'anciens Noirs
- Rhum. L'aventure de Jean Galmot (reportagem romanceada)
- 1936 - Hollywood, La Mecque du cinéma
- 1937 - Histoires vraies
- 1938 - La Vie dangereuse
- 1940
- D'Oultremer à Indigo
- Chez l'armée anglaise
- 1945 - L'Homme foudroyé
- 1946 - La Main coupée
- 1948 - Bourlinguer
- 1949 - Le Lotissement du ciel
- 1956 - Emmène-moi au bout du monde !…
- 1957 - Trop c'est trop
- 1959 - À l'aventure