Bens de consumo (ou bens de consumo familiar) são os bens utilizados pelos indivíduos ou famílias.[1] Tendo em conta que podem ser utilizados imediatamente na satisfação de uma necessidade, são também considerados bens diretos, por exemplo: a água, o pão e o automóvel. Ao contrário, os bens de produção são indiretos, como por exemplo: o trigo, o petróleo em rama, uma máquina agrícola.[2]
Divisão quanto à sua durabilidade
Os bens de consumo, geralmente, são considerados quanto à sua duração: bens duráveis, bens semi-duráveis e não duráveis. Os bens de consumo duráveis são aqueles que podem ser usados várias vezes e durante longos períodos de tempo, como um carro, uma geladeira ou uma máquina de lavar, os bens de consumo semi-duráveis, são os que se desgastam aos poucos, devido à sua utilização, exemplo, o vestuário e o calçado, por último os bens não duráveis são os destinados a serem consumidos no imediato, como por exemplo, um chocolate ou um gelado.[1]
Bens de consumo versus bens de capital
A quantidade de bens de consumo e de capital que são comercializados num determinado país, reflete o nível de vida da população, os seus gostos e as características da sociedade em questão.[1]Esta análise permite, ainda, avaliar a sua capacidade económica. Assim, importará saber em que proporções a produção se orientou para bens de consumo e de capital, tendo em conta que o desenvolvimento económico exige um certo equilíbrio entre a produção/comercialização de bens de consumo ou bens diretos e bens de capital ou indiretos.[2]
Referências
Ver também
Bibliografia
- Castañeda, José, Lecciones de Teoria Economica, 5ª reimpr., Madrid, 1982, pp.93-142
- Guitton, Henri e Vitry, Daniel, Économie Politique, 14ª ed., Paris, 1985, pp. 162-177
- Salozábal, José Maria, Curso de Economia, 4ª ed., Bilbau, 1985, pp. 25 e s.