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Batalha de Áccio

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Disposição das tropas durante a batalha de Áccio

A Batalha de Áccio (ou Ácio – em latim, Actium) teve lugar em 2 de setembro de 31 a.C., perto de Áccio na Grécia,[1] durante a guerra civil romana entre Marco António e Otaviano (depois conhecido como imperador Augusto).[2] A frota de Otaviano era comandada por Marco Vipsânio Agripa e a de António apoiada pelos barcos de guerra da rainha Cleópatra do Egito. O resultado foi uma vitória decisiva de Otaviano, que findou a oposição ao seu poderio crescente. Esta data é por isso usada para marcar o fim da República e início do Império Romano.

Prelúdio

O segundo triunvirato rompeu-se devido à séria ameaça que Otaviano via em Cesarião, o filho de Cleópatra e Júlio César. A base do poder de Otaviano era a sua ligação a César por adopção, que lhe garantia a sua muito necessitada popularidade e lealdade das legiões. Ao ver esta situação conveniente posta em causa após Marco António ter declarado que Cesarião era o legítimo herdeiro de Júlio César, começou uma guerra de propaganda entre os aliados que destruiu o segundo triunvirato no último dia de 33 a.C..

Finalmente o senado retirou Marco António do poder e declarou guerra contra Cleópatra. Um terço do senado e ambos os cônsules juntaram-se ao lado de Marco António, e em 31 a.C. a guerra começou quando o talentoso general Marco Vipsânio Agripa capturou a cidade grega e o porto naval de Methon que era leal a Marco António. Marco António era um excelente soldado, no entanto a sua falta de experiência em confrontos navais foi o seu calcanhar de Aquiles.

A batalha

As duas frotas eram constituídas por cerca de 400 navios cada uma. Este número é apenas uma estimativa, visto que as fontes históricas são contraditórias neste aspecto. A táctica usada por Marco António foi valer-se da maior tonelagem dos seus navios, carregá-los com artilharia e bombardear o inimigo. No entanto, os barcos comandados por Marco Vipsânio Agripa eram mais leves e manobráveis e conseguiram evitar estas investidas e eliminar o perigo. Durante a luta, Cleópatra decidiu fugir e António depressa a seguiu. A fuga do comandante não foi descoberta e a luta prosseguiu até Agripa conseguir incendiar e afundar a frota de António.

Cerca de um ano depois destes eventos, Otaviano invadiu o Egito e António e Cleópatra suicidaram-se. Uma referência à batalha é feita na Eneida de Virgílio.

Referências

  1. Whipps, Heather (23 de março de 2008). «How the Battle of Actium Changed the World». livescience.com (em English). Consultado em 17 de outubro de 2020 
  2. «Actium (31 BCE) - Livius». www.livius.org. Consultado em 17 de outubro de 2020 

Bibliografia

  • CALIFF, David J. Battle of Actium (Great Battles Through the Ages). New York: Chelsea House, 2003. (ISBN 0-7910-7440-4).
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