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Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto

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Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto
Razão social Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto - Acerp
Empresa de capital fechado
Slogan Comunicação Educativa
Atividade Meios de comunicação social
Gênero Organização social
Fundação 1923
Sede Rio de Janeiro, RJ
Presidente Francisco Campera
Produtos
  • Produção e distribuição de conteúdo
  • Engenharia e operação de serviços de radiodifusão
Antecessora(s) Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa
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A Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp) é uma organização social que há mais de 90 anos trabalha pela melhoria da educação no Brasil. Sua equipe de educadores e profissionais de comunicação utilizam, continuamente, o que há de mais atual em tecnologia para produzir conteúdos de qualidade e acessíveis a todos. "Comunicar para educar" tem sido a sua missão durante todos esses anos.

A Acerp é responsável pela produção de conteúdo e gestão operacional da TV INES e TV Escola e pela gestão operacional da TV UFOP e Rádio UFOP.

História

Inicialmente chamada de Fundação Roquette Pinto, a organização foi criada em 1990, homenageando o pai da radiodifusão brasileira Edgar Roquette-Pinto e reunindo todos os veículos de comunicação do Ministério da Educação e da Cultura. Na época, estavam sob a tutela desse Ministério a TVE e a Rádio MEC .[1] Em 1998, tornou-se o primeiro órgão do Governo Federal a se tornar Organização Social passando a se chamar Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp).[1][2]

Em 2007, a gestão da TV Brasil (antiga TVE Brasil) foi transferida para a recém-fundada Empresa Brasil de Comunicação, por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União, em 25 de outubro de 2007. A criação da EBC foi autorizada por meio da Medida Provisória 398, publicada no dia 11 do mesmo mês. A empresa nasceu da união dos patrimônios e do pessoal da Empresa Brasileira de Comunicação (Radiobrás) e dos bens públicos da União que estavam sob a guarda da Acerp. Com a criação da EBC, um novo contrato de gestão entre Governo Federal e Acerp foi feito e esta passou a ser prestadora de serviço à EBC, bem como gestora e produtora da TV Escola e TV INES.

Em 2014, a Acerp passa a ser supervisionada pelo MEC em seu novo Contrato de Gestão assinado com a União.  

Em 06 de março de 2018, foi assinado Contrato de Gestão, parceria entre o então Ministério da Cultura, hoje Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, e o Ministério da Educação, através do qual a Cinemateca Brasileira passou a ser administrada pela Acerp.

Em 2019 é firmado acordo entre a Universidade Federal do Ouro Preto e a Acerp. A organização social assume a gestão operacional da TV UFOP e Rádio UFOP.  

Em dezembro do mesmo ano, se encerra o Contrato de Gestão com o MEC e a Acerp deixa se ser supervisionada pelo Ministério.

Em 2020, se encerra o contrato com a Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e a Cinemateca Brasileira deixa de ser administrada pela Acerp.

Linha do tempo

  • 1923 - Criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro por Edgard Roquette-Pinto.
  • 1936 - Passa a se chamar Rádio MEC.
  • 1967 - Criação da Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa (FCBTVE/MEC).
  • 1975 - Início do Canal 2, TVE RJ.
  • 1983 - Criação da Rádio MEC FM.
  • 1987 - TVE transmitida via satélite Brasilsat.
  • 1990 - FCBTVE passa a ser a Fundação Roquette Pinto (FRP).
  • 1995 - Criação da TV Escola.
  • 1998 - Extinção da FRP e criação da Acerp, qualificada como Organização Social.
  • 2007 - Início da prestação de serviços para a EBC e extinção da TVE Brasil (torna-se TV Brasil). A Rádio MEC permanece como parte da EBC.
  • 2013 - Fim da prestação de serviços para a EBC.
  • 2013 - Criação da TV INES.
  • 2014 - Assinatura de novo contrato de gestão com a União.
  • 2018 - A Acerp passa a administrar a Cinemateca Brasileira.
  • 2019 – Acerp assume a gestão operacional da TV UFOP e Rádio UFOP; Ruptura no Contrato de Gestão do MEC com a organização social.
  • 2020 – Fim da prestação de serviços para Cinemateca.

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 «Primeira OS, fundação agora quer competir no mercado». Folha de São Paulo. 1 de março de 1998. Consultado em 26 de dezembro de 2020 
  2. «Bresser e as Organizações Sociais». Folha de São Paulo. 27 de junho de 1999. Consultado em 22 de dezembro de 2020 
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