A Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (em Predefinição:Língua com nome; NAACP) é uma das mais antigas e mais influentes instituições a favor dos direitos civis de uma minoria (principalmente de negros) nos Estados Unidos. Foi fundada em 1905[1] por um grupo de ativistas conhecidos como The Call (A Chamada) para lutar pelos direitos de afro-americanos:[1] um grupo de intelectuais negros e simpatizantes brancos que, inicialmente, formou um comitê durante reunião no centenário do aniversário de Abraham Lincoln, em Nova Iorque, que em 1910 se transformou na NAACP.
A NAACP combatia em duas frentes: na educação e em questões judiciais, a exemplo dos processos impetrados contra as chamadas Leis de Jim Crow, que privavam os negros de direitos civis.[1] Em 1915, graças à NAACP, a "cláusula do avô"Predefinição:Nota de rodapé foi anulada pela Suprema Corte dos Estados Unidos. Em 1954, a NAACP já era a maior organização de defesa dos direitos civis no mundo,[2] nessa época com meio milhão de sócios. No ano seguinte, Rosa Parks, uma costureira que participava como secretária na NAACP, foi presa por recusar-se a obedecer à ordem de segregação racial num ônibus da cidade de Montgomery, no Alabama e cuja prisão motivou o movimento que seria denominado boicote aos ônibus de Montgomery.[1]
A NAACP tem sua origem no "Movimento Niágara", um grupo contrário ao pensamento "comodista" de Booker T. Washington,Predefinição:Nota de rodapé que entendiam que a conquista dos direitos políticos era fundamental para poderem competir economicamente.
O nome da instituição é um dos únicos usos sobreviventes do termo "pessoas de cor", agora visto como arcaico e ofensivo. Entre membros famosos, estiveram a costureira símbolo da luta contra segregação racial Rosa Parks.[1] A cada ano, a associação entrega o prêmio NAACP Image Awards para os negros (e miscigenados, como é o caso de Mariah Carey) mais influentes do cinema, televisão e música do ano.