A palavra espanhola asiento é usada em textos de História para designar um tratado comercial ou contrato através do qual um país ou grupo de comerciantes recebia da coroa espanhola uma rota comercial ou o monopólio de comércio de um produto. [1]
Eram particularmente muito lucrativos os asientos para o tráfico de escravos, motivo pelo qual estes são os mais conhecidos, nomeadamente o direito de asiento concedido pela Espanha aos negreiros portugueses para comércio de escravos para a América durante o domínio filipino (principalmente entre 1595 e 1640),[2] ou, antes disso, os asientos de Manuel Caldeira (1513-1593), ou ainda o direito de asiento concedido por 30 anos para a Inglaterra no fim da Guerra da Sucessão Espanhola.