The Two Towers | |||||||
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As Duas Torres | |||||||
As Duas Torres | |||||||
Asduastorres.jpg Capa do livro da edição brasileira. | |||||||
Autor(es) | J. R. R. Tolkien | ||||||
Idioma | Inglês | ||||||
País | Reino Unido | ||||||
Gênero | Fantasia | ||||||
Série | O Senhor dos Anéis | ||||||
Localização espacial | Terra Média | ||||||
Editora | George Allen & Unwin | ||||||
Lançamento | 11 de novembro de 1954 | ||||||
Páginas | 352 (primeira edição) | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Fernanda Pinto Rodrigues | ||||||
Editora | Europa-América | ||||||
Lançamento | Novembro de 2003 (15ª Edição) | ||||||
Páginas | 388 | ||||||
ISBN | 978-972-1-04144-8 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Ronald Kyrmse | ||||||
Editora | HarperCollins | ||||||
Lançamento | 2019 | ||||||
Páginas | 464 | ||||||
ISBN | 978-85-95084-76-6 | ||||||
Cronologia | |||||||
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The Two Towers (As Duas Torres, no Brasil e em Portugal) é o segundo volume da trilogia O Senhor dos Anéis, escrita pelo professor e filólogo britânico J. R. R. Tolkien. É a continuação de A Sociedade do Anel e antecede O Retorno do Rei. Foi publicado originalmente em 11 de novembro de 1954.
Título e publicação
Tolkien pensou O Senhor dos Anéis como uma obra de volume único dividido em seis seções que ele chamou de "livros", juntamente com extensos apêndices[1]. O trabalho, porém, foi dividido em três volumes. As Duas Torres compreende os livros III e IV[2].
Tolkien escreveu: "As Duas Torres é o mais próximo possível de um título que cubra os tão divergentes livros III e IV; e pode ser deixado ambíguo.Predefinição:Nota de rodapé[3]" Tolkien também propôs nomes individuais a cada livro. O livro III se chamaria "The Treason of Isengard"Predefinição:Nota de rodapé. O livro IV se chamaria "The Journey of the Ringbearers"Predefinição:Nota de rodapé ou "The Ring Goes East"Predefinição:Nota de rodapé.
Em cartas a Rayner Unwin, Tolkien cogitou identificar as duas torres como Orthanc e Barad-dûr, Minas Tirith e Barad-dûr, ou Orthanc e a Torre de Cirith Ungol[3]. Mais tarde, entretanto, Tolkien desenhou uma capa para o livro, o que identificou o par como Orthanc e Minas Morgul[4]. Na ilustração, Orthanc é uma torre preta de três pontas, com o símbolo da mão branca de Saruman ao lado; Minas Morgul é uma torre branca com uma lua crescente acima, em referência ao seu nome original, Minas Ithil, a Torre da Lua. Entre as duas voa um Nazgûl[4].
Conteúdo
Algumas edições contêm um resumo para leitores que não leram os volumes anteriores. O corpo do volume consiste no Livro III e Livro IV.
Livro III
Após tentar tirar o Anel de Frodo, Boromir é alvejado e morto por um grupo de orques, os Uruk-hai, mandados por Saruman. Estes capturam Merry e Pippin e começam a voltar para Isengard. Aragorn, Legolas e Gimli encontram o corpo de Boromir e lhe preparam um funeral no rio Anduin[5]. O grupo então decide perseguir os orques e resgatar os hobbits. No Reino de Rohan, os orques são mortos pelos Cavaleiros de Rohan, liderados por Éomer[6]. Merry e Pippin fogem para a Floresta de Fangorn, onde se encontram Barbárvore, um ent, que os leva para sua casa[7]. Aragorn, Legolas e Gimli rastreiam os hobbits até a Floresta de Fangorn, onde inesperadamente encontram Gandalf[8].
Gandalf explica que matou o Balrog, e que ele também morreu na luta, mas que foi mandado de volta à Terra Média para completar sua missão e que agora se tornou Gandalf, o Branco, substituindo Saruman como chefe dos magos[8]. Ele assegura que Merry e Pippin estão seguros e leva o grupo para Edoras, onde livra o Rei Théoden da influência maligna de Gríma Língua-de-Cobra[9]. Théoden convoca os Rohirrim para defenderem o Abismo de Helm e atacarem Isengard.
Quando chegam em Isengard, encontram-na destruída e inundada, com Saruman preso em sua torre[10]. Théoden, Aragorn, Legolas, Gimli e Gandalf encontram Merry e Pippin relaxando nas ruínas, onde contam suas respectivas jornadas até ali[11]. Em Orthanc, Gandalf oferece uma chance para que Saruman se junte ao lado bom, mas Saruman recusa e Gandalf quebra seu cajado[12]. Ao saírem, Língua-de-Cobra atira um objeto duro e esférico para matar Gandalf, mas ele cai no chão, e Pippin o pega. Gandalf decide guardá-lo, mas Pippin, curioso, o pega à noite. É revelado que o objeto é um palantír[13], uma pedra que Saruman usava para se comunicar com Sauron. Sauron vê Pippin, e pensa que ele está preso em Orthanc. Gandalf parte imediatamente com Pippin a Minas Tirith.
Livro IV
Frodo e Sam, a caminho de Mordor, passam dificuldades no acidentado terreno das Emyn Muil, e percebem que estão sendo seguidos; mas, durante a noite, conseguem capturar Gollum[14]. Frodo faz com que Gollum jure servir à ele, Portador-do-Anel, e os guiar a Mordor. Gollum os guia através dos Pântanos Mortos[15]. Sam ouve Gollum debatendo, com seu alter ego, Sméagol, se ele deveria quebrar a promessa e roubar o Anel, ou não.
O Portão Negro de Mordor é muito bem guardado[16], então Gollum os guia por Ithilien[17], para que possam entrar por um caminho secreto que ele conhece. Na estrada eles encontram Faramir, irmão de Boromir, que os leva a Henneth Annûn[18]. Lá, Faramir resiste à tentação do Anel e os libera para seu caminho.
Gollum, pretendendo trair Frodo e Sam, os leva à toca da grande aranha Laracna, que vive ali[19]. Frodo é picado e desfalece devido ao forte veneno. Sam pega Ferroada e Frasco de Galadriel e fere seriamente Laracna, que recua. Acreditando que Frodo está morto, Sam pega o Anel e continua a jornada sozinho. Orques encontram Frodo e, ouvindo, Sam descobre que ele está vivo[20].
Recepção Crítica
No The New York Times, Donald Barr deu uma crítica positiva, chamando-o de "um trabalho extraordinário – pura emoção, narrativa desimpedida, calor moral, regozijo descarado na beleza, mas emoção acima de tudo"Predefinição:Nota de rodapé[21].
Anthony Boucher, analisando o volume em The Magazine of Fantasy & Science Fiction, escreveu que As Duas Torres "faz exigências excessivas à paciência de seus leitores"Predefinição:Nota de rodapé com passagens que "poderiam ser cortadas sem afetar a forma ou o conteúdo"Predefinição:Nota de rodapé. No entanto, ele elogiou o volume, dizendo que "nenhum escritor, exceto E. R. Eddison, criou sua própria mitologia de forma tão satisfatória e convincente e a descreveu vividamente em algumas das prosas mais puras e bonitas que esta dura década viu impressa."Predefinição:Nota de rodapé[22].
O The Times Literary Supplements o chamou de "épico em prosa em louvor à coragem"Predefinição:Nota de rodapé e afirmou que o Westernesse de Tolkien "chega ao nível da imaginação do leitor com Asgard e Camelot"Predefinição:Nota de rodapé[23][24].
Mahmud Manzalaoui, na Egyptian Gazette, escreveu que o livro "não agradou os leitores do romance psicológico moderno básico"Predefinição:Nota de rodapé, mas que significava uma nova tendência na ficção[24][25].
John Jordan, avaliando o livro para a Irish Press, escreveu admirando sua narrativa "tecendo romance épico, heróico, de parábola e de conto de fadas, e o tipo mais aventureiro de história de detetive, em um padrão ao mesmo tempo estranho e curiosamente familiar à nossa experiência"Predefinição:Nota de rodapé. Ele comparou a morte e o reaparecimento do mago Gandalf à ressurreição de Cristo[24][26].
Notas
Referências
- ↑ «Why Lord of the Rings is Actually 6 Books, Not 3». ScreenRant (em English). 23 de novembro de 2019. Consultado em 28 de junho de 2022
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ 3,0 3,1 Carpenter (1981). The Letters of J. R. R. Tolkien. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-395-31555-2
- ↑ 4,0 4,1 «Desenho original de Tolkien para a capa de "The Two Towers".»
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Departure of Boromir». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Uruk-hai». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «Treebeard». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ 8,0 8,1 TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The White Rider». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The King of the Golden Hall». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Road to Isengard». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «Flotsam and Jetsam». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Voice of Saruman». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Palantir». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Taming of Sméagol». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Passage of the Marshes». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Black Gate is Closed». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «Of Herbs and Stewed Rabbit». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Window on the West». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «Shelob's Lair». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ TOLKIEN, J. R. R. (1954). «The Choices of Master Samwise». The Two Towers. [S.l.: s.n.]
- ↑ «Shadowy World of Men and Hobbits». archive.nytimes.com. Consultado em 28 de junho de 2022
- ↑ Boucher, Anthony (Agosto de 1955). «Recommended Reading». The Magazine of Fantasy & Science Fiction: 93
- ↑ «The Epic of Westernesse». The Times Literary Supplement: 817. 17 de dezembro de 1954
- ↑ 24,0 24,1 24,2 Thompson, George H. «Early Review of Books by J.R.R. Tolkien - Part II». Mythlore
- ↑ Manzalaoui, Mahmud (1955). «No Artificial Allegory in this Fairy Romance». Egyptian Gazette: 2
- ↑ Jordan, John. «The Little Life of Man». Irish Press: 4
Ver também
- J. R. R. Tolkien, autor da obra.
- O Retorno do Rei, terceiro e último volume da trilogia.