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Arte celta é toda a arte, desde o período pré-histórico até o período moderno, que é associada aos povos Celtas; todos aqueles povos antigos de língua celta da Europa Central e Ocidental que habitavam grande parte da Europa desde o período pré-romano, inclusive Inglaterra, Gália, partes de Portugal e da Espanha, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia. Além disso, a arte celta também inclui arte de povos antigos cuja linguagem é incerta, mas que acredita-se possuírem certas conexões culturais e estilísticas com os povos celtas.
A arte celta é um termo difícil de definir devido à sua amplitude, abrangendo muitas épocas, culturas e locais diferentes. Ela possui alguma continuidade com a arte europeia da Idade do Bronze que a precedeu, mas a maior parte dos arqueólogos geralmente utiliza o termo "arte celta" para se referir à cultura europeia da Idade do Ferro até a conquista pelo Império Romano da maior parte dos territórios relevantes, e muitos historiadores da arte só começam a utilizar o termo "arte celta" a partir do período da cultura La Tène em diante, ou seja, do século V a.C. até ao século I a.C..[1]
História
Um tipo primitivo de arte dos celtas é batizado em homenagem a La Tène, na atual Suíça, desenvolveu-se primeiro no século V a.C., basicamente em trabalhos de metal, caracterizados por motivos de plantas, espirais, curvas e instrumentos musicais.[2] Os celtas ornavam objetos de uso comum, empregando sofisticadas técnicas de incrustação, especialmente para o uso das classes mais elevadas.[3] Figuras humanas e animais eventualmente apareciam, mas a cabeça humana isolada, com sentido especial na mitologia celta, era mais comum que o corpo inteiro.[4]
A conquista romana e a mais tardia expansão anglo-saxônica tenderam a mesclar ou até eliminar formas nativas num classicismo provincial, fazendo por um lado com que a tradição celta sobrevivesse com mais força nas áreas extremas da Europa, de modo especial na Irlanda, Escócia e partes ocidentais da Grã-Bretanha, mas por outro difundiram celtas de forma que sua arte apareceria em casos específicos em lugares tão distantes quanto os atuais Egito e Alemanha.[5][6] Quando os missionários cristãos se estabeleceram na Irlanda, durante a Idade Média, a arte que levaram para lá mesclou-se com elementos celtas, formando um tipo único de arte.[6]
Ver também
Referências
- ↑ Megaw, Ruth e Vincent (2001). Celtic Art (em English). [S.l.: s.n.] ISBN 0-500-28265-X
- ↑ Wallace & O'Floinn, p. 126.
- ↑ Green 1996, Caps. II-III.
- ↑ Green, pp. 121-126, 138-142.
- ↑ Wallace & O'Floinn, pp. 127-133.
- ↑ 6,0 6,1 Garrow 2008, p. 2.
Bibliografia
- Garrow, Duncan, ed. (2008). Rethinking Celtic Art. [S.l.]: Osbow Books. ISBN 1842173189
- Green, Miranda (1996). Celtic Art, Reading the Messages. [S.l.]: The Everyman Art Library. ISBN 0-297-83365-0
- Wallace, Patrick F.; O'Floinn, Raghnall (eds.). Treasures of the National Museum of Ireland: Irish Antiquities. [S.l.: s.n.] ISBN 0-7171-2829-6