Arrigo Barnabé | |
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Arrigo em 2008, no programa Café Filosófico | |
Informação geral | |
Nascimento | 14 de setembro de 1951 (72 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Local de nascimento | Londrina, PR Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | Música experimental, avant-garde, rock psicodélico, MPB, rock progressivo |
Ocupação(ões) | Compositor, cantor, pianista e ator |
Instrumento(s) | piano voz |
Período em atividade | 1975 - presente |
Afiliação(ões) | Vanguarda Paulista |
Arrigo Barnabé (Londrina, 14 de setembro de 1951) é um compositor, cantor, pianista e ator brasileiro.
Biografia
Seu reconhecimento pelo grande público veio logo com o primeiro disco, Clara Crocodilo, em 1980, quando foi recebido pela imprensa como a maior novidade na música brasileira desde a Tropicália.[1] Em suas composições, Arrigo mistura elementos e procedimentos da música erudita do século XX a letras ferinas sobre a vida na grande cidade. É comum a utilização de séries dodecafônicas, aliada a uma prosódia muito próxima da fala urbana de seu tempo.
A música de Arrigo Barnabé e sua banda Sabor de Veneno está muito ligada a outros artistas, como Itamar Assumpção (e a banda Isca de Polícia), e grupos, como Rumo, Premeditando o Breque e Língua de Trapo. Esses artistas e grupos estavam inseridos num contexto que acabou conhecido como Vanguarda Paulista.
Além das canções do disco Clara Crocodilo, outras canções, como "Uga Uga" - hit dos anos 80 com participação de Eliete Negreiros e Vânia Bastos nos vocais - foram sucessos prestigiados.[2][3]
O compositor escreveu várias composições para trilhas sonoras de filmes brasileiros e a faixa-título de seu álbum Tubarões Voadores é baseada em uma história em quadrinhos de Luiz Gê.[4]
Atualmente apresenta um programa de rádio na Rádio Cultura de São Paulo: o Supertônica.[5]
Arrigo Barnabé já atuou como ator da novela da Globo Direito de Amar, 1987, ao lado do amigo Tim Rescala, numa participação especial, quase nos últimos capítulos.[6] O cantor foi também citado na canção "Língua", de Caetano Veloso, e "Eu Quero Saber Quem Matou", de Rogério Skylab.[7]
Em 2019 lançou seu primeiro livro, intitulado "No Fim da Infância", publicado pela Grafatório Edições. A obra, autobiográfica, reúne memórias escritas por Arrigo Barnabé para diversos veículos.
Discografia
- 1980 - Clara Crocodilo
- 1984 - Tubarões Voadores
- 1986 - Cidade Oculta (trilha sonora)
- 1987 - Suspeito
- 1992 - Façanhas
- 1997 - Ed Mort (trilha sonora)
- 1998 - Gigante Negão
- 1999 - A Saga de Clara Crocodilo
- 2004 - Coletânea 25 Anos de Clara Crocodilo (inclui: Clara Crocodilo, Tubarões Voadores, Gigante Negão, A Saga de Clara Crocodilo e Uma Suíte a Quatro Mãos)
- 2004 - Missa In Memoriam Arthur Bispo do Rosário
- 2007 - Missa In Memoriam Itamar Assumpção
- 2014 - De Nada a Mais a Algo Além - Ao Vivo No Sesc Vila Mariana
Filmografia
- 1981 - O Olho Mágico do Amor
- 1986 - Cidade Oculta
- 1986 - Nem Tudo É Verdade
- 1987 - Anjos da Noite
- 2002 - Desmundo
- 2012 - Luz nas Trevas
- 2014 - A Primeira Missa ou Tristes Tropeços, Enganos e Urucum
- 2016 - Nervos de Aço
- 2022 - Passagem Secreta
Referências
- ↑ CAVAZOTTI, André. O serialismo e o atonalismo livre aportam na MPB: as canções do LP Clara Crocodilo de Arrigo Barnabé. In: Per Musi: Revista de Performance Musical - v.1, pp. 5-15. Belo Horizonte: Escola de Música da UFMG, 2000 Artigo de André Cavazotti
- ↑ Unicampi[ligação inativa]
- ↑ Banco Cultural
- ↑ O dia em que Arrigo Barnabé musicou os quadrinhos de Luiz Gê
- ↑ «Cultura Brasil». Consultado em 5 de abril de 2011. Arquivado do original em 20 de agosto de 2011
- ↑ Memória Globo[ligação inativa]
- ↑ Site Terra
Ligações externas
- Site oficial (em português)
- Artigo de André Cavazotti sobre o atonalismo e o serialismo na obra de Arrigo Barnabé (em português)
- Site "Discos do Brasil" - amostra sonora da discografia de Arrigo Barnabé (em português)