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Antonio Faciola

Predefinição:Sem-notas Predefinição:Sem infocaixa Antônio de Almeida Facióla (São Luís, 18 de novembro de 1865Belém, 9 de maio de 1936) foi um arquiteto, banqueiro, pianista e político brasileiro.[1][2]

Biografia

Era filho de João Facióla e Michaela de Almeida. De seus sete irmãos Maria da Glória, Victor, José e João nasceram na cidade de Porto, Portugal; já Maria Josefina, Maria Anna e Maria Laura nasceram no solar da família Facióla, em Francavila-Alessandra, Itália.

Antônio fez o curso primário e de humanidades naquelas cidades, matriculando-se, logo após, no Conservatório de Música de Milão onde formou-se com mérito e tornou-se amigo fraterno do maestro Carlos Gomes. Antes da virada do século, a família Facióla regressou a São Luís, onde o talentoso pianista passou a ensinar piano para as moças da sociedade maranhense, casando-se com a jovem Servita, uma de suas alunas. Dessa união nasceram os filhos Oscar, Inah e Edgard. Ainda em São Luís interessou-se pelos livros, pois seu avô materno era proprietário da maior livraria da capital maranhense, A Universal.

Em Belém, além de professor do Conservatório de Música, abriu a livraria Maranhense, sendo em seguida eleito senador estadual. Na área comercial, tornou-se sócio e acionista do Banco do Estado do Pará e da Companhia de Cervejaria Paraense, chegando a ser diretor de ambas as empresas.

A Revolução de 1930 veio encontrá-lo no posto de Intendente de Belém, cargo para o qual foi conduzido pelo Governador Eurico de Freitas Vale. Sua gestão durou apenas um ano, mas pôde dar continuidade ao alargamento da atual avenida Presidente Vargas, iniciado na gestão de Antônio Lemos, e da avenida Serzedelo Correia, remodelando suas pistas de rolamento.

Sua obra perene foi a aquisição do Relógio, um monumento que ornamenta a Praça Siqueira Campos, no Ver-o-Peso, chamada carinhosamente pelo povo de Praça do Relógio. Lamenta-se que no pé desse relógio não exista nenhuma placa indicativa ao seu idealizador.

O Palacete Faciola, na esquina da avenida Nazaré com a Dr. Moraes, servia de parâmetro para mostrar ao resto do Brasil o requinte de outrora. Nas artísticas guarnições de ferro, que embelezam as janelas do palacete, existe um monograma com as letras S.F., que significa uma singela homenagem a dona Servita Faciola.[2]

Referências

Bibliografia

  • MEIRA, Octavio - Memórias do quase ontem. Rio de Janeiro: Editora Lidador, 1976
  • ROCQUE, Carlos - Grande Enciclopédia da Amazônia. Belém: Editora, 1968, v. 3

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