Antonio Di Benedetto | |
---|---|
Nascimento | 2 de novembro de 1922[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Mendoza, Argentina |
Morte | 10 de outubro de 1986 (63 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Buenos Aires, Argentina |
Nacionalidade | Argentino |
Ocupação | Escritor e jornalista |
Magnum opus | Absurdos |
Antonio Di Benedetto (2 de novembro de 1922, Mendoza - † 10 de outubro de 1986, Buenos Aires) foi um jornalista e escritor argentino.[1]
Carreira
Di Benedetto começa escrevendo e publicando histórias em sua adolescência, inspirado por outros autores como Fyodor Dostoevsky e Luigi Pirandello.
Mundo animal publicado em 1953 foi seu primeiro trabalho, o qual recebeu numerosos prêmios. Uma nova versão deste sai em 1971 mas a editorial Xenos Books decide usar a tradução em inglês da primeira versão para captar ao público jovem.
Antonio escreveu cinco novelas, as mais famosa e a considerada sua obra mestra foi Zama publicada em 1956.
Os suicidas em 1969 foi uma crônica repleta de melancolia expressadas em frases curtas, o escritor argentino considerado um dos mais importantes em latinoamerica Jorge Luis Borges disse sobre ele:
Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
"...Escreveu páginas escenciales que me emocionaram e que seguem emocionando-me..."
Os críticos compararam seus trabalhos ao nível de outros importantes escritores como Alain Robbe-Grillet, Julio Cortázar e Ernesto Sábato.
Durante a ditadura militar argentina de Jorge Videla, foi perseguido, detido e torturado. Ao recuperar sua liberdade decide exiliar-se em Espanha e finalmente regressa a seu país em 1984.
Apesar de seus numerosos reconhecimentos e de visitar vários países nunca adquiriu a fama de outros autores latinoamericanos já que suas obras não foram traduzidas para muitos idiomas.
Na cultura
Seu livro Zama[2] foi adaptado para o cinema dirigido por Lucrecia Martel em 2017.
Obras
Romances
- El pentágono (1955, reeditado como Anabella em 1974)
- Zama (1956), traduzida em inglês em 2016 por Esther Allen, publicada por The New York Review of Books
- El silenciero (1964), traduzida em alemão em 1968 por la Suhrkamp de Fráncfort del Meno.
- Los suicidas (1969)
- Sombras, nada más (1985)
- Trilogía de la espera (2011, El Aleph). Contém Zama, El silenciero e Los suicidas.
Contos
- Mundo animal (1953, contém quinze contos: Mariposas de Koch, Amigo enemigo, Nido en los huesos, Es superable, Reducido, Trueques con muerte, Hombre-perro, En rojo de culpa, Las poderosas improbabilidades, Volamos, Sospechas de perfección, Algo del misterio, Bizcocho para polillas, La comida de los cerdos e Salvada pureza)
- Grot (1957, reeditado como Cuentos claros en 1969)
- Declinación y ángel (1958), ilustrado por Enrique Sobisch.
- El cariño de los tontos (1961, contém os contos: Caballo en el salitral, El puma blanco e El cariño de los tontos)
- Two stories (1965)
- El juicio de Dios (Orión, 1975) (antologia)
- Absurdos (1978)
- Caballo en el salitral (Bruguera, 1981) (antologia)
- Cuentos del exilio (1983)
- Mundo Animal. El cariño de los tontos (2000, Adriana Hidalgo Editora. Contém os contos publicados em Mundo animal e El cariño de los tontos)
- Cuentos completos (2006, Adriana Hidalgo Editora)
Referências
- ↑ «Antonio Di Benedetto». Biblioteca Nacional da Alemanha (em Deutsch). Consultado em 29 de junho de 2020
- ↑ «'ZAMA': RETORNO DE LUCRECIA MARTEL RESULTA EM FILME FANTASMAGÓRICO E ATRAENTE». Cineset (em português). Consultado em 23 de janeiro de 2021