Antoninho da Rocha Marmo

Antoninho da Rocha Marmo
Antônio da Rocha Marmo, consagrado pela devoção do povo como o santinho Antoninho
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Antônio da Rocha Marmo (São Paulo, 19 de outubro de 1918 - São Paulo, 21 de dezembro de 1930) foi uma criança católica paulista, a quem se atribuía o dom de predizer acontecimentos futuros. Chegou inclusive, a prever a própria morte, indicando que a mesma ocorreria em um dia 21 de dezembro, na mesma data do aniversário de um sacerdote que admirava. Antoninho tornou-se objeto de veneração e passou a ser conhecido popularmente como "Santo Antoninho" e é considerado um Servo de Deus.

Biografia

Nascido no Bairro do Bom Retiro, na Rua dos Bandeirantes 24 (atual 188), durante o surto da gripe espanhola no bairro do Bom Retiro, Antoninho era filho do delegado de polícia Pamphilo Marmo e de Maria Isabel da Rocha Marmo. Desde pequeno, Antoninho brincava de fazer altares e simular missas, era um grande amigo da mãe e muito inteligente quanto a assuntos polêmicos. Foi considerado um santo pela população de São Paulo, por agraciar os pedidos de curas.

De saúde frágil, teve sarampo e gripe, vindo a falecer de tuberculose aos 12 anos, em 21 de dezembro de 1930, na mesma data em que havia anteriormente previsto. Foi sepultado no Cemitério da Consolação e seu túmulo se localizava na quadra 80, terreno 6 e era constantemente visitado por devotos que lhe pediam auxílio.

Em 19 de outubro de 2021, seus restos mortais foram transferidos para a Capela de Nossa Senhora da Saúde, no hospital que leva o seu nome, em São José dos Campos.

Hospital e Memorial

Memorial em São José dos Campos.

Devido à Tuberculose, a família de Antoninho da Rocha Marmo se mudou para São José dos Campos, cidade na qual haviam sanatórios para tratar a doença. Antoninho preocupava-se com as crianças pobres doentes que não tinham onde se tratar, uma vez que em São José dos Campos não havia centros de saúde públicos exclusivos para crianças. Ele, por ser de família de classe média, tinha a possibilidade de residir em uma casa alugada, na presença da família, com alimentação e cuidados.

Sentindo compaixão, pediu à sua mãe que após a sua morte fosse construído um local para atender crianças enfermas pobres. Antoninho morreu em 21 de dezembro de 1930, com 12 anos de idade, na cidade de São Paulo. Em seguida, sua mãe e um grupo de benfeitores iniciaram as obras de um sanatório em São José dos Campos, confiando sua administração à uma ordem religiosa que desenvolvia um trabalho assistencial aos enfermos da cidade, hoje denominado hospital Antoninho da Rocha Marmo. Nele encontra-se um memorial que guarda objetos pessoais de Antoninho e, desde 2021, seus restos mortais.

Bibliografia

• Marília Schneider. Memória e História: Antoninho da Rocha Marmo - Misticismo, Santidade e Milagres em São Paulo. São Paulo: T.A. Queiroz, 2001. 218p. ISBN 85-71820-72-4.

Ligações externas

• Site Oficial - Santo Antoninho da Rocha Marmo (criado por um parente)
• Banco de Dados da Folha