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Antiamericanismo

Predefinição:Discriminação

Os ataques de 11 de setembro de 2001 foram orquestrados pelo nacional saudita Osama bin Laden, cujos motivos incluíam oposição à política externa americana.

Antiamericanismo, também chamado "sentimento antiamericano", descreve uma posição hostil em relação à política, à cultura e à sociedade dos Estados Unidos da América,[1][2] As definições geralmente se aplicam às políticas do governo dos Estados Unidos.

O termo e o conceito são alegadamente resultantes do que se percebe como a agressiva política externa, no que diz respeito a imposições econômicas e políticas, dos Estados Unidos;[3] recentemente fala-se das gestões Bush, particularmente as Guerras do Iraque e Golfo Pérsico, ataques vinculados à dominação do petróleo do Oriente Médio e condenados pela ONU e parte significativa da opinião pública internacional.[4]

A maior parte dos detratores da política dos Estados Unidos considera o termo e o conceito como carregados de preconceitos, e portanto, sem fundamento crítico.[2][5]

Grafite antiamericano em Caracas.

Para Hobsbawm, o antiamericanismo é uma aversão aos Estados Unidos, de um ponto de vista crítico do modo de vida estadunidense interferindo negativamente na cultura e na sociedade através, por exemplo, do consumismo e do estilo de vida baseado em interesses econômicos, em detrimento de valores humanos e éticos.[6] O antiamericanismo seria uma reação de outras nações que se sentem ameaçadas e coagidas pela dominação política, econômica e militar norte-americana - aversão e receio também presentes em períodos históricos anteriores, como nos contextos dos impérios Romano, Britânico, Português, Persa e outros.

Para o estudioso Paul Hollander,[7] o antiamericanismo não é um verdadeiro ódio aos Estados Unidos, mas uma convicção baseada na crença preconceituosa de que o país influa negativamente na cultura e na sociedade, através, por exemplo, de seu consumismo e seu estilo de vida.[2][8]

Segundo a cientista política Marie-France Toinet, o termo não expressa apenas estereótipos e preconceitos, mas uma reação dos países que se sentem em perigo diante do império econômico e militar americano.[9]

Ver também

Referências

  1. As definições geralmente se aplicam ao povo americano e às políticas do governo dos Estados Unidos (ver, por exemplo, Merriam-Webster e American Heritage Dictionary Arquivado em 23 de setembro de 2005, no Wayback Machine.). O antiamericanismo cultural é atestado na literatura acadêmica.
  2. 2,0 2,1 2,2 Hollander, Paul (novembro de 2002), «The Politics of Envy» [A política da inveja], The New Criterion, consultado em 29 de abril de 2007, cópia arquivada em 6 de setembro de 2010 .
  3. Rodman, Peter W (verão de 2001), «The world's resentment» [O ressentimento do mundo], Washington, DC, The National Interest, 601 .
  4. Mészáros, p. 18.
  5. O'Connor, p 89.
  6. Hobsbawm, p. 11.
  7. Hollander, Paul (1995), Anti-Americanism: Irrational and rational [Antiamericanismo: irracional e racional], Transaction .
  8. Ceaser, James W (verão de 2003), «A genealogy of Anti-Americanism» [Uma genealogia do antiamericanismo], Travel brochure graphics, The Public Interest, consultado em 9 de setembro de 2009, cópia arquivada em 12 de outubro de 2008 .
  9. O'Connor, Brendan (julho de 2004), «A Brief History of Anti-Americanism from Cultural Criticism to Terrorism» [Uma breve história do antiamericanismo da crítica cultural ao terrorismo] (PDF), Australasian Journal of American Studies: 77-92, consultado em 9 de setembro de 2009, cópia arquivada (PDF) em 21 de maio de 2013 .

Ligações externas

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