Antônio Maria da Silva Torres | |
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Antônio Maria da Silva Torres (Caldas da Rainha, Portugal, 1788 – Brasil, ?) foi um herói da Independência da Bahia.
Filho do Dr. João Antonio da Silva Torres e de Ana Joaquina Rosa, era bisneto materno de Baltazar Dias Coutinho e de sua mulher Maria Teresa. Assim, era primo de José Caetano da Silva Coutinho, Bispo Capelão-Mor do Rio de Janeiro.
No posto de Sargento-mor de Cavalaria, foi, por Alvará de 14 de Abril de 1821, nomeado Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por Dom João VI.[1]
Nomeado Major, foi um dos heróis nas lutas de Independência da Bahia, sob o comando de Pedro Labatut e ao lado de pessoas como Maria Quitéria e o Visconde de Pirajá, com o apoio da aristocracia da então Província da Bahia, como a Casa da Torre.
Com o fim das batalhas em 1823, retornou ao Nordeste em 1824, onde lutou para reprimir a Confederação do Equador, em Pernambuco.
Casou-se no Rio de Janeiro, a 1 de agosto de 1824, na casa do Conde da Palma, com Francisca de Paula Julieta, viúva do Desembargador João Martins Penna e mãe do escritor Martins Penna.
Com a morte de sua esposa em 1825 no parto de sua filha, deixou o enteado Martins Penna com um tutor e assumiu o posto de 1º Comandante-Geral do Corpo de Polícia (Polícia Militar) do Recife - era a criação da Polícia Militar naquela cidade.
Permaneceu no Exército até o ano de 1837.
Referências
- ↑ «BAENA, Augusto Romano Sanches de» (PDF). Dicionário Aristocrático. Historiar.net. Arquivado do original (PDF) em 13 de janeiro de 2012