Antônio Imbassahy | |
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Antônio Imbassahy | |
3.º Ministro-chefe da Secretaria de Governo do Brasil | |
Período | 3 de fevereiro de 2017 a 15 de dezembro de 2017 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Geddel Vieira Lima |
Sucessor(a) | Carlos Marun |
45.º Governador da Bahia | |
Período | 2 de maio de 1994 a 1º de janeiro de 1995 |
Vice-governador | Nenhum |
Antecessor(a) | Ruy Trindade |
Sucessor(a) | Paulo Souto |
67.º Prefeito de Salvador | |
Período | 1º de janeiro de 1997 a 1º de janeiro de 2005 |
Vice-prefeito | Marcos Medrado |
Antecessor(a) | Lídice da Mata |
Sucessor(a) | João Henrique Carneiro |
Deputado federal pela Bahia | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 a 1º de fevereiro de 2019 (2 mandatos consecutivos) |
Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia | |
Período | 1993 a 1995 |
Antecessor(a) | Eliel Martins |
Sucessor(a) | Eujácio Simões Filho |
Deputado estadual da Bahia | |
Período | 1.º- 1º de fevereiro de 1991 a 2 de maio de 1994 2.º- 1º de janeiro de 1995 a 1º de fevereiro de 1995 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Antônio José Imbassahy da Silva |
Nascimento | 12 de março de 1948 (76 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Salvador, BA |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
Prêmio(s) | |
Cônjuge | Márcia Imbassahy[5] |
Partido | PFL (1985-2004) PSDB (2005-presente) |
Profissão | engenheiro, político |
Antônio José Imbassahy da Silva GCRB • GCMD • ComMM (Salvador, 12 de março de 1948) é um engenheiro eletricista e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Foi ministro-chefe de Governo durante o governo Michel Temer. Pela Bahia, foi governador, deputado federal por dois mandatos, prefeito da capital Salvador e presidente da Assembleia Legislativa.
Eleito deputado federal pelo PSDB, foi escolhido líder de seu partido na Câmara dos Deputados, em dezembro de 2015 e empossado em 3 de Fevereiro de 2016.[6] Em dezembro do mesmo ano, foi escolhido para ser o ministro da Secretaria de Governo, substituindo Geddel Vieira Lima.[7] Pediu demissão da Secretaria em 8 de dezembro de 2017.[8]
Carreira
Antônio Imbassahy formou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Bahia em 1969. Foi presidente da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA) em 1989. Nas eleições de 1990 elegeu-se deputado estadual, chegando à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia em 1994. Neste mesmo ano assumiu o governo estadual após as renúncias do governador Antonio Carlos Magalhães e do vice Paulo Souto que, respectivamente, disputariam o Senado e o governo estadual. Permaneceu no cargo até 31 de dezembro, quando deu lugar a Souto, eleito naquele ano. No ano de 1995 foi presidente da Eletrobras. Em 1996 foi eleito prefeito de Salvador, reelegendo-se em 2000. Em 1998, como prefeito, Imbassahy foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]
Desde o início ligado ao grupo político comandado por Antônio Carlos Magalhães, em 2005 Imbassahy rompeu com o Carlismo, deixou o PFL e filiou-se ao PSDB, presidindo o diretório estadual da legenda entre 2005 e 2010. Em 2006, disputou uma vaga ao Senado, ficando em terceiro lugar. Nas eleições de 2008, candidatou-se novamente à prefeitura de Salvador, mas terminou a disputa na quarta posição. No ano de 2010, elegeu-se deputado federal, tendo sido reeleito em 2014. Na Câmara foi Vice-líder do PSDB em três ocasiões (16 de fevereiro de 2011 a 3 de fevereiro de 2012, 25 de setembro de 2012 a 1 de fevereiro de 2013 e 15 de julho de 2015 a 19 de novembro de 2015), além de Vice-líder da Minoria (15 de fevereiro de 2012 a 9 de abril de 2013), Líder da Minoria (5 de fevereiro de 2013 a 8 de abril de 2014) e Líder do PSDB por duas vezes (4 de fevereiro de 2014 a 1 de fevereiro de 2015 e de 3 de fevereiro de 2016 até o presente).[9][10]
Sucessão de Eduardo Cunha
Em maio de 2016 o PSDB chegou a indicar ao presidente interino Michel Temer o nome de Antônio Imbassahy para substituir o então presidente da Câmara Eduardo Cunha, acusado de diversas irregularidades e afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal. A ideia era que a candidatura emergisse a partir de um acordo político que viabilizasse novas eleições para o comando da Casa.[11] No entanto, após Cunha renunciar em Julho e de serem abertas inscrições para as candidaturas, Imbassahy e o PSDB decidiram apoiar Rodrigo Maia, do Democratas,[12] em uma aliança que inclui parte do PT e visa derrotar o chamado "Centrão", aliado ao ex-presidente.[13]
Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[14]
Atualmente e secretário de representação do estado de São Paulo em Brasília.
Controvérsias
Voto fotografado
O parlamentar envolveu-se em polêmica[15] em 2013 durante a votação da cassação do deputado federal Natan Donadon, que encontrava-se preso. Imbassahy filmou seu voto, favorável à perda de mandato do colega, alegando "inaugurar o voto aberto" na Casa.[16] Com isso, foi acusado de ferir o regimento interno da Câmara de Deputados.[17] O deputado chegou a escrever um artigo de jornal para se justificar e encampou, junto com seu partido, uma campanha em prol do voto aberto na Câmara.[18]
Lava Jato
Nas eleições de 2014, Imbassahy teria recebido doações de R$ 30 mil da Braskem, empresa ligada à Odebrecht, R$ 250 mil da OAS e R$ 76,8 mil da UTC.[19]
Ligações externas
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Predefinição:Citar lei
- ↑ «Decreto presidencial de 19 de abril de 2017». Imprensa Nacional (pdf). Consultado em 2 de outubro de 2020
- ↑ «Agraciados com a Ordem do Mérito Aeronáutico» (PDF). Força Aérea Brasileira (pdf). Consultado em 2 de outubro de 2020
- ↑ «Decreto presidencial de 6 de junho de 2017». Imprensa Nacional (pdf). Consultado em 2 de outubro de 2020
- ↑ «Morre mãe de Márcia Imbassahy, mulher do ex-prefeito». Política Livre. 1 de setembro de 2009. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ Batista, João (17 de dezembro de 2015). «Imbassahy é eleito líder da bancada tucana na Câmara para 2016». Notícia Livre
- ↑ Lima, Maria; Iglesias, Simone (8 de dezembro de 2016). «Tucano Imbassahy assumirá Secretaria de Governo no lugar de Geddel». O Globo
- ↑ Amaral, Luciana (8 de dezembro de 2017). «Ministro tucano Antonio Imbassahy pede demissão do governo». Uol. Consultado em 8 de dezembro de 2017
- ↑ «Antonio Imbassahy». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ «Antônio Imbassahy». Último Segundo. iG. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ Peres,, Bruno; Resende, Thiago; Di Cunto, Raphael (6 de maio de 2016). «PSDB vai propor Antônio Imbassahy para ocupar lugar de Cunha». Valor Econômico
- ↑ Lima, Daniela (11 de julho de 2016). «PSDB deve apoiar candidatura de Rodrigo Maia à sucessão de Cunha». Folha de S.Paulo
- ↑ «Lula libera apoio do PT ao nome de Rodrigo Maia». Brasil 24/7. 9 de Julho de 2016. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». CartaCapital. 3 de agosto de 2017. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ «Líder da oposição filma voto contra Donadon». Brasil 24/7. 30 de agosto de 2013. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ «Antonio Imbassahy: pelo voto aberto em todos os níveis». Correio. 3 de setembro de 2013. Consultado em 13 de maio de 2016. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2013
- ↑ «Imbassahy filma voto a favor de cassação de Donadon». Bahia Notícias. 30 de agosto de 2013. Consultado em 13 de maio de 2016
- ↑ «Deputado quer anular votação que salvou mandato de Natan Donadon». www.vozdabahia.com.br. Voz da Bahia. 30 de agosto de 2013. Consultado em 23 de novembro de 2017
- ↑ Talento, Aguirre; Motta, Severino (5 de abril de 2015). «Empreiteiras são acusadas de desvios no metrô de Salvador». Folha de S.Paulo
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