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António de Ataíde, 2.º Conde da Castanheira

Predefinição:Info/Nobre D. António de Ataíde, 2.º Conde de Castanheira (1530 - 20 de janeiro de 1603) foi um fidalgo português do século XVI.

Biografia

Era filho de D. António de Ataíde, 1.º conde da Castanheira (1550 - 07.10.1563) e de sua mulher, D. Ana de Távora.

Sucedeu no título logo no dia seguinte à morte do pai, pois a 8 de outubro de 1563, por carta régia, foi feito 2.º conde da Castanheira, com o assentamento de 102.864 reais[1].

Foi senhor da Castanheira, Povos e Cheleiros e, por carta de 20.03.1564, recebeu a confirmação da alcaidaria-mor de Colares.[2]

Distinguiu-se nas letras. Entre os estudos, a que muito se aplicava, merecia-lhe especial cuidado a genealogia, em que deixou escrito um «Nobiliario das familias d'este reino» e «Livros dos Brazoens das mesmas familias com as suas origens». Ambos ficaram em manuscrito.

Segundo as crônicas do seu tempo, foi um "varão singular", nas letras e nas armas.

Armas: de azul, quatro bandas de prata.

Sucedeu no título, como 3.º conde da Castanheira, seu filho (do seu 2.º casamento), D. Manuel de Ataíde.

Casamento e descendência

Casou 3 vezes[3]:

A 1.ª vez com com D. Maria de Vilhena (f. 18.08.1553), filha de D. Francisco da Gama, 2.º Conde da Vidigueira e almirante da Índia; com a seguinte geração.

A 2.ª vez, cerca de 1555, com D. Bárbara de Lara, filha do 3.º Marquês de Vila Real, D. Pedro de Menezes e de sua mulher, D. Brites de Lara; com geração.

A 3.ª vez, depois de 09.07.1574, com D. Maria de Vilhena, filha de D. Luís Fernandes de Vasconcelos (f. 1570), nomeado governador-geral do Brasil, cargo de que nunca tomou posse, pois foi assassinado por corsários franceses na mesma viagem em que pereceu o mártir jesuíta, Beato Inácio de Azevedo, à frente dos quarenta mártires do Brasil; com geração.

Referências


  1. RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por
António de Ataíde
Conde da Castanheira
1563 - 1603
Sucedido por
Manuel de Ataíde

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