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António Xavier Correia Barreto

António Xavier Correia Barreto

António Xavier Correia Barreto GCTEOAComAGOAGCAMPBSMPCEMOCE (Lisboa, Santos-o-Velho, 5 de Fevereiro de 1853Sintra, 15 de Agosto de 1939) foi um militar e político português. Foi ministro da guerra no Governo Provisório constituído após a Implantação da República Portuguesa.[1][2][3]

Biografia

Vida pessoal

Nasceu a 5 de fevereiro de 1853, na freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa, filho de António Correia Barreto e de D. Inês Quintina Xavier de Araújo Correia Barreto, ambos naturais de Lisboa. Teve por padrinho de batismo António Bernardo da Costa Cabral.[4]

Casou a 3 de junho de 1882, na Basílica da Estrela, em Lisboa, com D. Maria Leonor de Oliveira, natural de Lisboa, filha de Domingos João de Oliveira e de D. Maria Benedita de Oliveira.[5]

Morreu a 15 de agosto de 1939, em Sintra.[4]

Carreira militar e académica

A carreira militar de Correia Barreto tem início quando este se alista voluntariamente no Regimento de Infantaria N.º 16, em 2 de Abril de 1870, com 17 anos. Em 1874, é promovido a Alferes-aluno da Arma de Artilharia. Entra para a Escola Politécnica, onde foi aluno de António Augusto de Aguiar. Especializa-se em Química e Física, terminando o curso em 1874, e edita uma obra sobre a Química e as pólvoras (1885), que veio a ser oficialmente adoptada. Este seu trabalho permitiu-lhe evoluir na sua carreira, ficando encarregado de gerir a produção de munições com pólvora e sem fumo, que ele inventou. Esta pólvora ficaria conhecida por "pólvora Barreto".

É designado para director da Fábrica da Pólvora (1909), sendo, mais tarde, membro do Conselho de Administração Militar e para o Depósito Central de Fardamentos. Dos diversos cargos de topo que ocupou, destaca-se o de director do Arsenal do Exército, Comandante da 1.ª Divisão do Exército e Comandante da Guarda Nacional Republicana.

Em 20 de Junho de 1914 é promovido a General.

Carreira política

Era conhecido pelos seus ideais republicanos e foi convidado para a comissão organizadora da revolução de 1910, pelo almirante Carlos Cândido dos Reis.

Após a Implantação da República Portuguesa, faz parte Governo Provisório, onde é ministro da guerra entre 5 de Outubro de 1910 e 2 de Setembro de 1911. Mais tarde, entre 16 de Junho de 1912 e 8 de Novembro de 1913 volta a ser o responsável pela mesma pasta. Das suas medidas políticas, destaca-se a reforma do Exército, e criação do Instituto Profissional dos Pupilos do Exército de Terra e Mar, em 1911.

Foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em 1913.

Jazigo de António Xavier Correia Barreto, no Cemitério dos Prazeres

Em 1915 e 1919, candidata-se à Presidência da República, nunca conseguindo ser eleito. A 15 de Fevereiro de 1919 é elevado a Grande-Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis e a 25 de Junho de 1919 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. A 16 de Fevereiro de 1920 é eleito Senador e Presidente do Senado, cargo que ocupou até à Revolução de 28 de Maio de 1926. A 31 de Dezembro de 1920 é elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de São Bento de Avis.[6]

Correia Barreto fez parte da Maçonaria, sendo iniciado na Loja Portugal em 1893.

Condecorações[6][7]

Referências

  1. «Primeira República». Primeirarepublica.org 
  2. «Centenário da República». Centenariorepublica.pt 
  3. «Fundação Mário Soares». Fmsoares.pt 
  4. 4,0 4,1 «Livro de registo de batismos da Paróquia de Santos-o-Velho, Lisboa (1846-1854)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. fls. 208v 
  5. «Livro de registo de casamentos da Paróquia da Lapa, Lisboa (1860-1883)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. fls. 338, assento 16 
  6. 6,0 6,1 «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Xavier Correia Barreto". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de setembro de 2015 
  7. «Biografia na página da Academia Militar». Academiamilitar.pt [ligação inativa]
  8. Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas ordens.presidencia.pt

Predefinição:Presidentes do Congresso da República Predefinição:Ministros da Guerra da República Predefinição:Governo Provisório Predefinição:4.º governo republicano Predefinição:35.º governo republicano

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