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António Luís de Meneses, 1.º Marquês de Marialva

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António Luís de Meneses (Cantanhede, 12 de Dezembro de 1596[1]16 de Agosto de 1675), 1.º marquês de Marialva e 3.º conde de Cantanhede, foi um fidalgo e militar português, Senhor de Cantanhede, de Cerva, de Marialva, de Medelo e de São Silvestre, do Conselho de Estado e do Conselho de Guerra, Vedor da Fazenda, Ministro Assistente no Despacho, Governador de Setúbal, de Cascais e da Estremadura, Comendador de Santa Maria de Almonda, São Romão de Bornes e São Cosme de Ázere, na Ordem de Cristo.

Foi um fidalgo militar que se destacou na guerra para a restauração da independência de Portugal de 1640 sendo, inclusivamente, nomeado coronel no próprio dia da aclamação do rei D. João IV em 1 de Dezembro daquele ano. Os seus feitos militares prolongaram-se por mais 28 anos, na manutenção da defesa de algumas praças fortes alentejanas, até à assinatura do tratado de Lisboa em 13 de fevereiro de 1668 onde se reconhece a referida restauração da independência. Pelo contributo que deu chamavam-lhe O Libertador da Pátria.[2]

Há uma estátua que o representa, montado a cavalo, inaugurada em 23 de maio de 1999 na sua terra natal, e que foi criada pelo escultor Celestino Alves André (n.1959).[3]

Biografia

António Luís de Meneses.
Estátua de D. António, em Cantanhede, no distrito de Coimbra.

Foi um dos elementos mais activos para a Restauração da Independência (1640), sendo um dos Quarenta Conjurados, dela tomando parte desde a fase da conspiração,[4] até às negociações do Tratado de Lisboa (1668) que encerrou a guerra com Castela, do qual fez parte.[5]

Em 1641, participou na defesa da Beira, formando um terço de infantaria que comandou como Mestre de campo. No Alentejo tomou parte em quase todas as batalhas e escaramuças contra os castelhanos. Em 1644 tomou a vila de Valencia de Alcántara que se manteve portuguesa até 1688.

Recebe a mercê do título de marquês de Marialva, por decreto de 11 de Junho de 1661.[2]

Enquanto Governador das Armas da Praça de Cascais - nomeado a 2 de janeiro de 1642 -, a partir de 1643 respondeu pelas obras de reforço da fortificação da barra do rio Tejo.

Em 1662 perante o constante perigo de novas incursões do exército castelhano foi nomeado, pela rainha regente D. Luísa de Gusmão, Governador das Armas do Exército na Província do Alentejo.Destacou-se no comando das tropas portuguesas na Batalha das Linhas de Elvas e na Batalha de Montes Claros,nesta última em conjunto com o conde de Schomberg, onde infligiu aos espanhóis duas pesadas derrotas, acabando praticamente com a guerra da Restauração.

Dados genealógicos

Era filho de D. Pedro de Meneses, 2.º Conde de Cantanhede, Presidente do Senado da Câmara de Lisboa e e de D. Constança de Gusmão.[6]

Casou em 1635 com D. Catarina Coutinho, filha e herdeira de D. Manuel Coutinho, senhor da Torre do Bispo e a quem D. Pedro II agraciou com o título de conde do Redondo.[7]

Deste casamento nasceram 2 filhos e 7 filhas:[7]

Homónimo

Um seu descendente, teve o mesmo nome Dom António Luís de Meneses (Lisboa, 8 de Janeiro de 1743 - 15 de Maio de 1807), conde da Atalaia e marquês de Tancos pelo seu casamento com Domingas Manuel de Noronha, nasceu em Lisboa em 8 de janeiro de 1743 e morreu em 15 de maio de 1807. Era filho do 4º marquês de Marialva, assentou praça de cadete em 16 de dezembro de 1774 e foi promovido a tenente em 1776, a capitão em 1777. Foi tenente da Torre de Belém e comandou como coronel o regimento da Cavalaria do Cais. Marechal de campo em 1801, foi gentil-homem da Câmara do Rei D. Pedro III de Portugal e do príncipe regente.

Referências

Ligações externas

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