Anna Bella Geiger | |
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Anna Bella Geiger ORB (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1933)[1] é artista plástica, escultora, pintora, gravadora, desenhista, artista intermídia e professora. Reside no Rio de Janeiro.
Vida
Anna Bella Geiger tem formação em língua e literatura anglo-germânicas. Inicia, na década de 1950, seus estudos artísticos no ateliê de Fayga Ostrower (1920 - 2001). Em 1954, vive em Nova York, onde freqüenta as aulas de história da arte com Hannah Levy no The Metropolitan Museum of Art - MET [Museu Metropolitano de Arte] e, como ouvinte, cursos na New York University. Retorna ao Brasil no ano seguinte. Entre 1960 e 1965, participa do ateliê de gravura em metal do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM-RJ, onde passa a lecionar três anos mais tarde.
Em 1969, novamente em Nova York, ministra aulas na Columbia University. Volta ao Rio de Janeiro em 1970. Em 1982, recebe bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation, em Nova York. Publica, com Fernando Cocchiarale (1951), o livro Abstracionismo Geométrico e Informal: a vanguarda brasileira nos anos cinquenta,[2] em 1987. Sua obra é marcada pelo uso de diversas linguagens e a exploração de novos materiais e suportes. Nos anos 1970, sua produção tem caráter experimental: fotomontagem, fotogravura, xerox, vídeo e Super-8. Dedica-se também à pintura desde a década de 1980. A partir da década de 1990, emprega novos materiais e produz formas cartográficas vazadas em metal, dentro de caixas de ferro ou gavetas, preenchidas por encáustica. Suas obras situam-se no limite entre pintura, objeto e gravura.
Vinculado ao Abstracionismo informal, seu trabalho migra para uma figuração de base abstrata para, a seguir, assumir uma linguagem experimental.
Atualmente, leciona na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Parte de suas obras está publicada na revista eletrônica Confraria do Vento.
Prêmios
- 1963 – Medalha de ouro do XX Salão Paranaense de Belas Artes[3]
- 1968 – Prêmio de viagem aos EUA no VI Resumo de Arte do Jornal do Brasil[3]
- 1998 – Menção de Honra na VI Bienal Internacional de Cuenca, no Equador[4]
- Condecorações
- 2006 – Admissão à Ordem de Rio Branco no grau de Oficial suplementar[5]
Bibliografia
- Adolfo Navas; Anna Bella Geiger (2007). Anna Bella Geiger: territórios, passagens, situações. Casa da Palavra. ISBN 978-85-7734-040-8.
Referências
- ↑ Shtromberg, Elena (2016). Art Systems. Brazil and the 1970s. Austin: University of Texas Press. p. 27. ASIN B0170CKV2W. ISBN 978-1-4773-0809-7. LCCN 2015013010. OCLC 907556547. OL 21287423W
- ↑ Abstracionismo Geométrico e Informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta. [S.l.]: FUNARTE, Instituto Nacional de Artes Plásticas. 1987. ISBN 8524600330
- ↑ 3,0 3,1 Aquisições do Museu Nacional de Belas Artes, 1970-1976. MNBA. 1977.
- ↑ BIENAL Internacional de Cuenca (6. : 1998 : Cuenca, Equador). In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento237652/bienal-internacional-de-cuenca-6-1998-cuenca-equador
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