Anjo Mau | |||||||
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Logotipo de Anjo Mau.png | |||||||
Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | drama romance | ||||||
Duração | 50 minutos | ||||||
Estado | finalizada | ||||||
Criador(es) | Cassiano Gabus Mendes | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Fábio Sabag Régis Cardoso | ||||||
Elenco | Predefinição:ExpEsc | ||||||
Tema de abertura | "Papaya", Úrsula Dudziak | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | Preto e branco | ||||||
Transmissão original | 2 de fevereiro – 24 de agosto de 1976 | ||||||
Episódios | 175 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Programas relacionados | Anjo Mau (1997) Ángel malo |
Anjo Mau é uma telenovela brasileira que foi produzida pela TV Globo e exibida de 2 de fevereiro a 24 de agosto de 1976, em 175 capítulos, substituindo Bravo! e sendo substituída por Estúpido Cupido. É a 17.ª "novela das sete" exibida pela emissora. Escrita por Cassiano Gabus Mendes, contou com a direção de Fábio Sabag e Régis Cardoso, sendo a penúltima novela produzida em preto-e-branco.[1][2]
Teve Susana Vieira, José Wilker, Renée de Vielmond, Luiz Gustavo, Vera Gimenez, Pepita Rodrigues, Osmar Prado, Mário Gomes, Gilda Sarmento, Hemílcio Fróes, Kátia D'Angelo, Reinaldo Gonzaga, Ilka Soares, Sérgio Britto, Rosita Thomaz Lopes, Jaime Barcellos, Átila Iório, Wanda Lacerda e José Lewgoy nos papéis principais.
Produção
Após trabalhar na Rede Tupi onde escreveu os sucessos Alô, Doçura! e Beto Rockfeller, Cassiano Gabus Mendes estreava na Globo com sua primeira novela na emissora e no horário das 19 horas do qual o o consagrou já de cara com Anjo Mau, imprimindo o estilo ideal ao horário da faixa e perpetuado em diversos outros trabalhos.[3] Anjo Mau tornou-se um fenômeno de audiência no horário. O clímax da novela se deu no capítulo da morte de Nice, que obteve altos índices. Susana Vieira revelou, orgulhosa: "A morte de Nice deu 90% de audiência!".[3]
Com a babá Nice, Susana Vieira interpretou sua primeira protagonista em telenovelas como presente pelo sucesso da sua personagem Cândida na telenovela Escalada, exibida no ano anterior. A atriz conta que, por conta de Nice, quase foi agredida na época por uma vizinha.[carece de fontes]
Quatro meses após a estreia da novela, um incêndio no prédio da Globo, na rua Von Martius, no bairro do Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro, veio a prejudicar máquinas de VT e telecine e dependências do edifício. As novelas exibidas na época, como Anjo Mau e O Feijão e o Sonho, tiveram que ser gravadas em outros estúdios. As gravações de Anjo Mau foram então produzidas nos estúdios da Cinédia, em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.[1]
O diretor Régis Cardoso teve problemas com José Wilker que estava infeliz com seu personagem e que, junto com Renée de Vielmond se indispuseram com a Rede Globo, bem como a atriz Hortênsia Tayer que acabou demitida durante a exibição da trama. Na reta final, sua personagem Lígia foi apenas citada pelos demais personagens.[4]
Remake
- Ver artigo principal: Anjo Mau (1997)
Em 1997, aproveitando o argumento original de 1976, Maria Adelaide Amaral fez um remake da trama, acrescentando novos núcleos e personagens, sob direção de Denise Saraceni e com Glória Pires interpretando a babá Nice.[4] Ao contrário da versão original – na qual Nice morre no parto –, na adaptação a personagem tem um final feliz ao lado de Rodrigo, agora interpretado por Kadu Moliterno.[1] Átila Iório esteve presente no remake, vivendo o mesmo personagem: o pai biológico de Nice. No entanto, na versão original se chamava Onias; na de 1997, passou a se chamar Josias. José Lewgoy também participou do remake, agora interpretando Eduardo - antes Edmundo, vivido por Hemílcio Fróes - o patriarca da família Medeiros.
Exibição
Devido ao calendário dos Jogos Olímpicos de Verão de 1976, a Globo teve que alterar os dias de exibição dos capítulos finais de Anjo Mau, sendo que o último foi exibido numa terça-feira, sem reprise.[3][5]
Foi reapresentada num compacto de uma hora e meia, apresentado por José Lewgoy, em 14 de março de 1980 como atração do Festival 15 anos da Rede Globo. Também reprisada em 1981, às 10 horas da manhã, dentro do programa feminino TV Mulher.[3] Foi vendida para mais de 20 países, dentre eles França, Nicarágua, Nigéria e Rússia. Em 1986, o texto de Anjo Mau foi exportado para o Chile com o título Ángel malo.[3]
Enredo
A sinopse deste artigo pode ser extensa demais ou muito detalhada.Dezembro de 2021) ( |
O "anjo mau", da história é Nice, sendo sempre despedida por displicência. Vive num bairro modesto com a família adotiva: a mãe Alzira, com quem sempre vive em atrito; o irmão mais novo Luiz Carlos; sua irmã mais nova Antônia, conhecida como Toninha; e o pai Augusto, homem engraçado.[1][4]
Augusto há anos é motorista da tradicional família Medeiros e consegue para sua filha a oportunidade de trabalhar como babá de Edinho, filho de Stella e Getúlio, executivo subjugado pela esposa. Getúlio se casou com Stella disposto a dar o golpe do baú mas acabou se afeiçoando a ela. No entanto, esconde sua verdadeira origem, mandando dinheiro regularmente para sua mãe Carmem e sua irmã Teresa, vizinhas e amigas da família de Nice. Teresa sofre por namorar o mecânico Júlio, filho de Manoela, cozinheira dos Medeiros. O rapaz é apaixonado por Nice desde a adolescência. Por acreditar que não possui atrativos suficientes para competir com a amiga, prefere sofrer calada. O rapaz, que emprega Luiz Carlos em sua oficina, já tentou de todas as maneiras conquistar Nice, mas ela sempre se esquiva.[4]
Nice, imaginando que esta pode ser sua chance de ascender socialmente, aproveita as descobertas que faz na mansão para fomentar intrigas e tentar se aproximar de Rodrigo, por quem acaba realmente se apaixonando.[6] É o primogênito de Edmundo Medeiros, empresário sério que se preocupa com o futuro dos negócios, pois não considera os filhos - Rodrigo, Ricardo e Stella - em condições de assumir seu lugar. Lutou muito para conquistar o que tem hoje e não compreende o desinteresse dos filhos.[4] Vive às turras com a sogra, a divertida Vovó Carolina, que passa o dia inteiro andando pela casa, vigiando e assustando a todos em seus momentos de lucidez.[1]
Rodrigo é noivo de Paula, que é apaixonada por seu irmão Ricardo, que vive brigando com o pai por causa de dinheiro e adora frequentar boates, clubes e praias.[4] Nice descobre que os dois têm um caso e consegue fazer com que Rodrigo termine a relação com a noiva e rompa com o irmão. Revoltado com a hipocrisia do universo social em que vive e determinado a desafiar sua família, Rodrigo passa a sair com Nice, levando-a aos locais badalados da alta sociedade.[2][6]
Depois de ser desmascarado e romper com o irmão, Ricardo decide assumir seu relacionamento com Paula, muito mais ambiciosa que ele. Paula é super mimada pelos pais Rui e Odete, interessados no casamento por interesse dela com um dos Medeiros.[4]
Léa, namorada de infância de Rodrigo, que ainda é apaixonada por ele mas desistiu de conquistá-lo por ele estar envolvido com Paula, é filha de Téo, homem honesto e melhor amigo de Edmundo, e Marilu, que sempre quis casar Léa com Rodrigo. Léa se reaproxima de Rodrigo e os dois começam a sair, o que preocupa Nice, que começa uma sequência de intrigas para separar o casal. A fortuna de Rodrigo está ameaçada por Rui e Fernando, apaixonado por Paula. Os dois pretendem acabar com a empresa da família com desfalques e golpes ilícitos.[4] Com suas tramoias, Fernando consegue separar Paula e Ricardo e a conquista. Ricardo, por sua vez, inicia um romance com Lígia Antunes, amiga de Léa, fina e elegante, que é proprietária de uma galeria de arte.[4] Lígia vive com a irmã mais nova, a estudante Flávia.
Depois de conquistar definitivamente Rodrigo, Nice descobre que é filha biológica de Alzira, fruto de um estupro. Depois de tê-la abandonado em um orfanato, Alzira se arrependeu e buscou a criança, sem nunca revelar o segredo. Mas a mãe nunca conseguiu amar a filha, mal escondendo sua rejeição ao longo de todos aqueles anos. A verdade só vem à tona quando o seu verdadeiro pai, o bandido Onias, aparece para extorqui-la agora que é uma mulher rica. Para freá-lo, Alzira comete uma loucura e o mata. Antes de ser presa pede desculpas à filha por tê-la rejeitado. Nice finalmente consegue ser feliz com Rodrigo e engravida. Porém, a felicidade dura pouco e Rodrigo descobre as armadilhas dela e tenta se desculpar com Léa por não ter acreditado na sua inocência durante o flagrante: Magoada, Léa não o perdoa e acaba se entregando para Luiz, com quem tem um romance.[4]
Traído duas vezes, Rodrigo não perdoa Nice, mas ela tem o bebê. O parto, porém, não é tranquilo, e a ex-babá, com graves complicações de saúde, fica à beira da morte. No leito do hospital, ela recebe a visita de Rodrigo, que declara seu amor e implora que ela não o abandone sozinho com o filho. Mas Nice desfalece e morre, deixando o marido desesperado.[2][4]
Elenco
Ator[7][8] | Personagem[7][8] |
---|---|
Susana Vieira | Nice |
José Wilker | Rodrigo Medeiros |
Renée de Vielmond | Léa |
Luiz Gustavo | Ricardo Medeiros |
Pepita Rodríguez | Stella Medeiros |
Osmar Prado | Getúlio |
José Lewgoy | Augusto |
Wanda Lacerda | Alzira |
Mário Gomes | Luiz Carlos |
Vera Gimenez | Paula Moura |
Sérgio Britto | Teófilo (Téo) |
Ilka Soares | Maria Lúcia (Marilu) |
Jaime Barcellos | Rui Moura |
Rosita Thomaz Lopes | Odete Moura |
Reinaldo Gonzaga | Fernando |
Zanoni Ferrite | Júlio |
Hemílcio Fróes | Edmundo Medeiros |
Átila Iório | Onias |
Henriqueta Brieba | Carolina Medeiros (Vovó Carolina) |
Kátia D'Angelo | Antônia (Toninha) |
Neila Tavares | Teresa |
Hortênsia Tayer | Lígia Antunes |
Ivan Setta | Bodoque |
Gilda Sarmento | Carmem |
Lídia Vani | Manoela |
Selma Lopes | Ruth |
Fausto Rocha | José (Zelão) |
Heloísa Raso | Viviane (Vivi) |
Clarisse Abujamra | Flávia Antunes |
Participações especiais
Ator[8] | Personagem[8] |
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Débora Duarte | Sônia |
Eric Gomes Barbosa | Edmundo Medeiros Neto (Edinho) |
Música
Nacional
Anjo Mau - Nacional | |
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Anjo-mau (1976)-nacional.jpg | |
Trilha sonora de Vários intérpretes | |
Lançamento | 1976 |
Gênero(s) | Vários |
Formato(s) | LP, K7 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Produção | João Araújo Guto Graça Mello |
Capa: Logotipo da Novela[9][10] Predefinição:Lista de faixas
Internacional
Anjo Mau - Internacional | |
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Anjo mau (1976) - internacional.jpg | |
Trilha sonora de Vários intérpretes | |
Lançamento | 1976 |
Gênero(s) | Vários |
Formato(s) | LP, K7 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Produção | João Araújo Guto Graça Mello |
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Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 «Anjo Mau - 1.ª versão)». Memória Globo
- ↑ 2,0 2,1 2,2 «Anjo Mau, de 1976». Pernambuco.com. Arquivado do original em 6 de março de 2014
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 «Anjo Mau (1976) - Teledramaturgia». Teledramaturgia. Consultado em 7 de fevereiro de 2014
- ↑ 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 4,05 4,06 4,07 4,08 4,09 4,10 Rafael Tupinambá. «"Anjo Mau": Quem são os personagens que rodeiam nossa babá?». Tele Dossiê. Consultado em 7 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2014
- ↑ Nilson Xavier. «O ano em que quase todas as novelas da Globo estrearam numa terça-feira.». 01/06/2016. Consultado em 13 de junho de 2016. Arquivado do original em 2 de junho de 2016
- ↑ 6,0 6,1 «Anjo Mau - 1.ª Versão - Trama Principal». Memória Globo. Consultado em 7 de fevereiro de 2014
- ↑ 7,0 7,1 «Ficha técnica». Memória Globo
- ↑ 8,0 8,1 8,2 8,3 «Anjo Mau (1976)». Teledramaturgia. Consultado em 7 de fevereiro de 2014
- ↑ «Anjo Mau (1976) - Trilha Sonora». Teledramaturgia. Consultado em 7 de fevereiro de 2014
- ↑ «Trilha Sonora de 'Anjo Mau - 1.ª Versão'». Memória Globo. Consultado em 7 de fevereiro de 2014
Predefinição:Cassiano Gabus Mendes Predefinição:Telenovelas das sete da Rede Globo