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Almino Álvares Afonso

Almino Álvares Afonso
Senador pelo Rio Grande do Norte
Período 27 de dezembro de 1893
até 13 de fevereiro de 1899
Dados pessoais
Nascimento 17 de abril de 1840[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Sítio Coroatá, Província do Rio Grande do Norte
Morte 13 de fevereiro de 1899 (58 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Fortaleza, Ceará
Profissão Jornalista, professor, escritor, advogado, servidor público e historiador

Almino Alvares Afonso (Sítio Coroatá (atual cidade de Almino Afonso), 17 de abril de 1840Fortaleza, 13 de fevereiro de 1899) foi um político brasileiro, ex-senador da República (1894 a 1899). Foi um ativo abolicionista, fundou em Mossoró o Clube dos Spartacos, composto, na sua maioria, por ex-escravos, com a finalidade de dar-lhes abrigo e amparo.

Biografia

Constituição brasileira de 1891, página da assinatura de Almino Álvares Afonso (vigésima assinatura). Acervo Arquivo Nacional

Foi Constituinte da Primeira República e consagrado Tribuno da Abolição, com enorme desempenho no movimento que derrubou a escravatura cinco anos antes da Lei Áurea no Ceará, no Rio Grande do Norte e Amazonas. Em sua homenagem, o município onde nasceu (Caieira), passou a denominar-se Almino Afonso. Era filho de Francisco Manoel Álvares Afonso - que o deixou órfão aos 8 anos de idade e Luiza Cândida Telles de Menezes e tinha por irmãos Deocleciano e Minervino. Já quando criança era muito inteligente, possuía conhecimentos de Português, Francês e Latim. Foi casado com Abigail Teodolina de Souza Martins onde geraram os seguintes filhos: Manfredo de Souza Martins Álvares Afonso e, sucessivamente, José, Noema (morta com apenas um ano de idade), Noema (2ª) e Bohemundo. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Recife em 1871. Foi escrito um livro sobre ele: "Almino Afonso - Tribuno da Abolição", escrito por seu neto Almino Monteiro Álvares Afonso, ex-político brasileiro, e editado pelo Senado Federal, ao ensejo do centenário da morte do grande abolicionista (13 de Fevereiro de 1899).

Recebeu o título de Grande Tribuno da Abolição dos Escravos, por sua luta em prol das liberdades e da abolição da escravatura negra no Brasil. Foi Presidente da Camara Municipal de Manaus, faleceu em 13 de fevereiro de 1899 em Fortaleza.

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