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Algarbe Alandalus

Península Ibérica em 750

Algarbe Alandalus ou Garbe do Andalus (em árabe: غرب الأندلس; romaniz.: gharb al-ʼandalus), por vezes grafado erroneamente Garbe do Alandaluz,Predefinição:Ref label2[1] era a parte mais ocidental do Alandalus, que corresponde a parte do actual território português. Em 711, as tropas muçulmanas atravessaram o estreito de Gibraltar e deram início à conquista da Península Ibérica, o Alandalus; ao domínio muçulmano escapou somente uma pequena comunidade cristã, que se refugiou nas Astúrias.

O ocidente peninsular de influência mediterrânica, o Garbe do Andalus — corresponde aproximadamente aos limites da antiga Lusitânia — embora intensamente islamizado, não assumiu o protagonismo de outras regiões do Andalus, resistindo sempre aos processos de centralização de Córdova, ou posteriormente de Sevilha.

O Garbe incluía cinco territórios principais correspondentes ao termo de Coimbra, ao estuário do Tejo, ao Alto Alentejo, ao Baixo Alentejo e ao Algarve. Estes territórios estendiam-se ainda para as atuais Estremadura espanhola e Andaluzia Ocidental. Destacavam-se as cidades de Coimbra, Lisboa, Santarém, Silves, Mértola, Faro, Mérida e Badajoz.

O Garbe começou a perder terreno aquando da Reconquista, na qual os reis cristãos do norte da Península, nomeadamente D. Afonso Henriques, começaram a conquistar o território para sul. O fim do Garbe foi assinalado com a conquista do Algarve pelo rei D. Afonso III

Notas

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Referências

Bibliografia

Predefinição:InícioRef

  • Alves, Adalberto (2014). «Alandalus, Andalus, Andalusino, Andaluz e Andaluzia». Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Lisboa: Leya. ISBN 9722721798 
  • Coelho, António Borges (2018). «Do Termo de Egitânia». Portugal na Espanha Árabe. Alfragide: Editorial Caminho, SA 
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